"De Boca em Boca: um filme para todo mundo", curta-metragem produzido pela ONG Vez da Voz, foi lançado na quarta-feira, 21/09/11, Dia Nacional de Luta das Pessoas Deficientes, em São Paulo. Com áudio, legenda, tradução em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) e Audiodescrição, vídeo tem novo modelo de comunicação, mostra dificuldades de pessoas com deficiência em diversas atividades cotidianas e possibilidades de inclusão.
Segundo dados do IBGE, existem hoje no Brasil 24,5 milhões de pessoas com deficiência. E deste universo, cerca de 1,5 milhão vivem na cidade de São Paulo. Esses números dão uma ideia da importância do lançamento do curta-metragem De Boca em Boca no Centro Cultural São Paulo, que tem como objetivo promover a reflexão e uma mudança de comportamento na população brasileira.
Realizar ações assertivas, quando se trata de promover a acessibilidade da cultura, nem sempre é muito simples. É por esta razão que a ONG Vez da Voz lançou na Sala Lima Barreto do CCSP, 21/09 (qua.), às 15h, o curta-metragem De boca em Boca, que enfoca as dificuldades e as possibilidades de inclusão da pessoa com deficiência em diversas atividades cotidianas, além de instigar a população a se colocar no lugar dos deficientes e pessoas que têm mobilidade reduzida.
Segundo dados do IBGE, existem hoje no Brasil 24,5 milhões de pessoas com deficiência. E deste universo, cerca de 1,5 milhão vivem na cidade de São Paulo. Esses números dão uma ideia da importância do lançamento do curta-metragem De Boca em Boca no Centro Cultural São Paulo, que tem como objetivo promover a reflexão e uma mudança de comportamento na população brasileira.
Realizar ações assertivas, quando se trata de promover a acessibilidade da cultura, nem sempre é muito simples. É por esta razão que a ONG Vez da Voz lançou na Sala Lima Barreto do CCSP, 21/09 (qua.), às 15h, o curta-metragem De boca em Boca, que enfoca as dificuldades e as possibilidades de inclusão da pessoa com deficiência em diversas atividades cotidianas, além de instigar a população a se colocar no lugar dos deficientes e pessoas que têm mobilidade reduzida.
Popularizar a utilização de ferramentas de inclusão e acesso aos bens culturais é um dos objetivos principais do CCSP, que além da biblioteca Louis Braille, voltada para cegos, oferece aos deficientes visuais uma estrutura totalmente equipada e adaptada a eles: mapas táteis que permitem a orientação espacial em todos os acessos e andares, computadores adaptados, cursos voltados à linguagem braile para funcionários do CCSP, sistema de audiodescrição de filmes, peças teatrais, contação de histórias para crianças surdas, entre outras atividades, são apenas alguns exemplos de atividadedes que integram o programa de acessibilidade do CCSP.
"Nossa intenção é fazer com que as pessoas coloquem a cidadania em prática e se preparem para lidar com o diferente. Conseguir produzir esse curta, que poderá ser assistido por pessoas surdas, cegas e sem deficiência "aparente" é uma grande realização e mostra que é possível fazer uma comunicação para todos", afirma Cláudia Cotes, presidente da ONG Vez da Voz. O filme foi produzido em 2010 pela Vez da Voz em parceria com a Inclusiva Filmes por uma equipe de 14 voluntários com e sem deficiência. Foi gravado nas ruas de São Paulo, sem nenhum tipo de apoio ou patrocínio e é também voltado para o público em geral.
Recursos de Acessibilidade que constam no curta Boca a Boca:
Audiodescrição: é uma narração objetiva das imagens visuais que aparecem nas cenas de uma novela, documentário, matéria, filme, e que não estão contidas nos diálogos. São descritas expressões faciais e corporais que comuniquem algo, informações sobre o ambiente, figurinos, efeitos especiais, mudanças de tempo e espaço, além da leitura de créditos, títulos e qualquer informação escrita na tela. O recurso é voltado às pessoas com deficiência visual.
Legenda: reproduz por escrito as falas dos apresentadores e de personagens de novelas, filmes, desenhos animados bem como sobre o ambiente da cena ao descrever indicações de sons como portas se abrindo, aplausos, trovões e até trilhas sonoras. Este recurso promove o acesso à informação não só aos surdos, que não compreendem a Língua de Sinais, mas também aos idosos com perda de audição.
LIBRAS: possui estrutura gramatical própria. Os sinais são formados por meio da combinação de formas e de movimentos das mãos e de pontos de referência no corpo ou no espaço. As línguas de sinais não são universais, cada país possui a sua. O recurso é voltado para surdos.
FONTE: Uol notícias
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