Deficiência Auditiva: Perda total, parcial, congênita ou adquirida, da capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se como:
Audição normal – de 0 a 15 dB.
Surdez leve – de 16 a 40 dB. Nesse caso a pessoa pode apresentar dificuldade para ouvir o som do tic-tac do relógio, ou mesmo uma conversação silenciosa (cochicho).
Surdez moderada – de 41 a 55 dB. Com esse grau de perda auditiva a pessoa pode apresentar alguma dificuldade para ouvir uma voz fraca ou o canto de um pássaro.
Surdez acentuada – de 56 a 70 dB. Com esse grau de perda auditiva a pessoa poderá ter dificuldade para ouvir.
Surdez severa – de 71 a 90 dB. Nesse caso a pessoa poderá ter dificuldades para ouvir o telefone tocando ou ruídos das máquinas de escrever num escritório.
Surdez profunda – acima de 91 dB. Nesse caso a pessoa poderá ter dificuldade para ouvir o ruído de caminhão, de discoteca, de uma máquina de serrar madeira ou, ainda, o ruído de um avião decolando.
A surdez pode ser, ainda, classificada como unilateral, quando se apresenta em apenas um ouvido e bilateral, quando acomete ambos ouvidos.
Prevenção: Previna ou trate imediatamente os resfriados comuns e as infecções no ouvido;
Tomar remédios somente com recomendações médica, principalmente nos três primeiros meses de gravidez; Imunize as meninas que já podem procriar contra rubéola e evite contato com doenças infecciosas, especialmente se estiver grávida;
Faça se possível, um check-up regular, quando grávida;
Tenha seu bebê, se possível, com um médico, uma enfermeira ou uma parteira treinada;
Imunize a criança contra as doenças infecciosas como sarampo, caxumba ou infecções viróticas;
Nunca ponha objetos – especialmente pontiagudos – nos ouvidos;
Use proteção nos ouvidos, nos ambientes barulhentos.
É importante saber se o tipo de sangue da mulher combina com o sangue do futuro pai da criança. Existe uma vacina especial aplicada na maternidade logo após o primeiro parto ou aborto, evitando problemas nos próximos filhos;
A rubéola na gravidez é a maior causa da deficiência auditiva em bebês;
O conhecimento da saúde dos pais tem importância decisiva para a prevenção da surdez. Por meio de exames é possível detectar e tratar várias doenças prejudiciais à audição como: Sífilis, Toxoplasmose, Diabetes, Aids, Rubéola.
Sintomas:
Enquanto bebê: Reconhece as pessoas que estão diariamente com ela, mas não reage com o som da fala destas pessoas;
Tem dores de ouvido freqüentemente e secreção (corrimento) nos ouvidos;
Não acorda com ruídos ou conversas;
Não reage a sons ambientais fortes, toques de campainha, batidas de porta, gritos...;
Balbucia até aproximadamente 6 meses;
Pára de balbuciar após os 6 meses;
Não vira o rosto em direção ao som de barulhos e vozes.
Na infância: Não reage a sons ou só reage a sons muito fortes;
Vira o ouvido melhor em direção a fonte sonora;
Ouve rádio e televisão em altura acima do normal;
Tem dificuldade em acompanhar aulas ou conversas onde haja várias pessoas envolvidas;
Demonstra dificuldade de compreensão da linguagem oral;
Apresenta atraso no desenvolvimento da fala;
Troca ou omite fonemas na fala e/ ou na escrita;
Fala em voz muito alta ou muito baixa;
Pergunta constantemente: Quê? Como? Hein?;
Fixa-se excessivamente nos lábios de quem fala;
É considerada desatenta, distraída;
Prefere se comunicar utilizando gestos e sinais;
Emite sons que não entende ao invés de falar;
Só atende quando a pessoa fala em sua frente;
Olha muito para a boca das pessoas que falam com ela;
Prefere explorar os objetos e o ambiente pelos olhos e pelo tato;
Demonstra desconfiança e dificuldade de socialização.
Enquanto bebê: Reconhece as pessoas que estão diariamente com ela, mas não reage com o som da fala destas pessoas;
Tem dores de ouvido freqüentemente e secreção (corrimento) nos ouvidos;
Não acorda com ruídos ou conversas;
Não reage a sons ambientais fortes, toques de campainha, batidas de porta, gritos...;
Balbucia até aproximadamente 6 meses;
Pára de balbuciar após os 6 meses;
Não vira o rosto em direção ao som de barulhos e vozes.
Na infância: Não reage a sons ou só reage a sons muito fortes;
Vira o ouvido melhor em direção a fonte sonora;
Ouve rádio e televisão em altura acima do normal;
Tem dificuldade em acompanhar aulas ou conversas onde haja várias pessoas envolvidas;
Demonstra dificuldade de compreensão da linguagem oral;
Apresenta atraso no desenvolvimento da fala;
Troca ou omite fonemas na fala e/ ou na escrita;
Fala em voz muito alta ou muito baixa;
Pergunta constantemente: Quê? Como? Hein?;
Fixa-se excessivamente nos lábios de quem fala;
É considerada desatenta, distraída;
Prefere se comunicar utilizando gestos e sinais;
Emite sons que não entende ao invés de falar;
Só atende quando a pessoa fala em sua frente;
Olha muito para a boca das pessoas que falam com ela;
Prefere explorar os objetos e o ambiente pelos olhos e pelo tato;
Demonstra desconfiança e dificuldade de socialização.
Quais são as causas?
Pré-natais: a criança adquiri a surdez no período de gestação, sobretudo no primeito trimestre da gestação. Exemplos: Desordens genéticas ou hereditárias, grau de parentesco, fator RH, desnutrição, subnutrição, citomegalovírus, exposição à radiação ( raios X), diabetes, pressão alta, drogas, alcoolismo materno, sofrimento fetal, sífilis, herpes, rubéola (virótica), toxoplasmose, tentativa de aborto, medicamentos ototóxicos, traumas...
Peri-natais: a criança fica surda porque surgem problemas no parto.
Exemplos: parto pré-maturo, parto demorado, fórceps, traumas de parto, estrangulamento de cordão umbilical, anoxia (falta de oxigênio), icterícia grave do recém-nascido, infecção hospitalar...
Pós-natais: ocorre a surdez porque surgem problemas após o nascimento.
Exemplos: doenças infecciosas (otites, meningites, pneumonia, encefalite, escarlatina, caxumba, catapora, sarampo...), medicamentos ototóxicos (antibióticos, quimioterápicos...), lesões traumáticas (exposição contínua a ruídos de alta intensidade – explosões, walkman – traumatismo craniano, otosclerose – calcificação da cadeia ossicular – (martelo, bigorna e estribo), presbiacusia (surdez do idoso), outras anormalidades (síndromes), tumores, distúrbios metabólicos (hipotireoidismo, alergias, doença de Meniére, diabetes...).
Pré-natais: a criança adquiri a surdez no período de gestação, sobretudo no primeito trimestre da gestação. Exemplos: Desordens genéticas ou hereditárias, grau de parentesco, fator RH, desnutrição, subnutrição, citomegalovírus, exposição à radiação ( raios X), diabetes, pressão alta, drogas, alcoolismo materno, sofrimento fetal, sífilis, herpes, rubéola (virótica), toxoplasmose, tentativa de aborto, medicamentos ototóxicos, traumas...
Peri-natais: a criança fica surda porque surgem problemas no parto.
Exemplos: parto pré-maturo, parto demorado, fórceps, traumas de parto, estrangulamento de cordão umbilical, anoxia (falta de oxigênio), icterícia grave do recém-nascido, infecção hospitalar...
Pós-natais: ocorre a surdez porque surgem problemas após o nascimento.
Exemplos: doenças infecciosas (otites, meningites, pneumonia, encefalite, escarlatina, caxumba, catapora, sarampo...), medicamentos ototóxicos (antibióticos, quimioterápicos...), lesões traumáticas (exposição contínua a ruídos de alta intensidade – explosões, walkman – traumatismo craniano, otosclerose – calcificação da cadeia ossicular – (martelo, bigorna e estribo), presbiacusia (surdez do idoso), outras anormalidades (síndromes), tumores, distúrbios metabólicos (hipotireoidismo, alergias, doença de Meniére, diabetes...).
Doenças infantis que podem causar surdez: Doenças na infância, como as viroses (sarampo, caxumba e meningite), a febre tifóide e a difteria, podem causar perda auditiva grave, capaz de se manifestar de repente, durante a doença. Felizmente, só um número reduzido de pessoas portadoras dessas doenças desenvolve um problema auditivo. Perder audição por causa do vírus da caxumba é pouco comum, pois ele geralmente afeta apenas um ouvido, enquanto o outro permanece perfeitamente normal. O vírus da rubéola pode chegar a compromrter o desenvolvimento dos ouvidos do bebê ainda no útero. Os problemas surgem se a infecção bacteriana ou viral atacar a cóclea ou o nervo auditivo
MENINGITE: causa inflamação da membrana que envolve o cérebro. Além dessa infecção atingir a garganta, o nariz e os ouvidos, pode destruir o órgão de Corti e o nervo auditivo.
SARAMPO: O vírus pode levar a uma infecção no ouvido médio ou danificar a cóclea. Essas complicações podem surgir como resultado direto da infecção do sarampo, mas a vacinação preventiva pode afastar essas graves conseqüências.
CAXUMBA: Muito raramente pode ser causa de surdez temporária ou permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas.
DIABETES: Afeta a capacidade de processar as informações transmitidas ao sistema nervoso central, dificultando a concentração e a compreensão de palavras.
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE: A surdez em bebês deve ser descoberta no nascimento ou, no mais tardar, nos primeiros meses de vida. Assim, pode ser iniciado o programa de estimulação precoce desenvolvendo mais rápido a linguagem. Estudos comprovam que bebês surdos que receberam intervenção até os 6 meses, apresentam melhor rendimento na aquisição da linguagem e da informação. A partir da detecção precoce, é possível a realização de intervenções educacionais e fonoaudiológicas possibilitando assim, a sua integração à sociedade.
SARAMPO: O vírus pode levar a uma infecção no ouvido médio ou danificar a cóclea. Essas complicações podem surgir como resultado direto da infecção do sarampo, mas a vacinação preventiva pode afastar essas graves conseqüências.
CAXUMBA: Muito raramente pode ser causa de surdez temporária ou permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas.
DIABETES: Afeta a capacidade de processar as informações transmitidas ao sistema nervoso central, dificultando a concentração e a compreensão de palavras.
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE: A surdez em bebês deve ser descoberta no nascimento ou, no mais tardar, nos primeiros meses de vida. Assim, pode ser iniciado o programa de estimulação precoce desenvolvendo mais rápido a linguagem. Estudos comprovam que bebês surdos que receberam intervenção até os 6 meses, apresentam melhor rendimento na aquisição da linguagem e da informação. A partir da detecção precoce, é possível a realização de intervenções educacionais e fonoaudiológicas possibilitando assim, a sua integração à sociedade.
TESTE DA ORELHINHA: Todo recém-nascido deve realizar o exame de emissões otoacústicas, conhecido como “teste da orelhinha”. O procedimento é rápido, não acorda e não incomoda o bebê.
CUIDADOS COM O OUVIDO:
Dores de ouvido freqüentes devem ser tratadas por um edico;
Não é aconselhável o uso de cotonetes ou qualquer outro objeto para coçar o ouvido, podem ocasionar ferimentos;
Remédios caseiros devem ser evitados, podem agravar o problema. A solução é procurar o otorrino;
Amígdalas aumentadas ou adenóides (carne no nariz) podem prejudicar o bom funcionamento do ouvido.
CUIDADOS COM O OUVIDO:
Dores de ouvido freqüentes devem ser tratadas por um edico;
Não é aconselhável o uso de cotonetes ou qualquer outro objeto para coçar o ouvido, podem ocasionar ferimentos;
Remédios caseiros devem ser evitados, podem agravar o problema. A solução é procurar o otorrino;
Amígdalas aumentadas ou adenóides (carne no nariz) podem prejudicar o bom funcionamento do ouvido.
O QUE PODE SER FEITO: Levar a criança a um médico ou serviço especializado;
Fale com ela usando as mesmas palavras que você diria se ela pudesse ouvir. Só fale quando a criança estiver olhando para você. Espere até que ela olhe. Suas palavras devem encontrar os olhos da criança, e não os ouvidos dela... fale devagar e claramente, sem exageros;
Ensine a palavra e mostre sempre o significado. Ex: Ao falar a palavra casa procure mostrar uma figura , ao falar a palavra pé mostre o pé da criança...
Não é preciso falar em voz alta, fale com tom natural.
Estimule a criança a se comunicar. Não esqueça que o amor e a paciência ajudam muito qualquer criança a se desenvolver;
Aceite qualquer esforço que a criança fizer para se comunicar. Use diferentes formas de linguagem – fala, expressão corporal e facial, movimento labial – para se comunicar;
Espere sempre que o surdo olhe para você antes de falar;
Fale de frente, pausadamente e de forma clara, pois uma boa articulação facilita a leitura labial pelos surdos;
Procure conversar buscando o contato visual, pois isso facilita a comunicação. Ao falar, não gesticule muito nem tenha qualquer barreira diante dos lábios para não dificultar a leitura labial;
Não fale com bala ou chiclete na boca;
Busque sempre um ambiente claro a fim de obter boa visibilidade na comunicação;
Não super proteja. Trate-a como uma criança “normal”, dizendo “não” quando necessário;
Estimule a criança sempre através de movimentos (exercícios), os lábios, língua, mandíbulas, bochecha, etc.;
Estimule a criança a brincar com outras crianças;
Use a expressão facial e corporal para demonstrar seus sentimentos, pois o surdo não percebe mudanças de tom ou de emoções através da voz;
Tenha calma, se você não entender o que uma pessoa surda está falando, peça para repetir e, se for preciso, escrever;
Ao abordar uma pessoa surda não adianta chamar, basta acenar;
Leve a criança à escola na idade certa. Não a deixe sem estudar. A aprendizagem irá acontecer e a criança se desenvolverá.
Fale com ela usando as mesmas palavras que você diria se ela pudesse ouvir. Só fale quando a criança estiver olhando para você. Espere até que ela olhe. Suas palavras devem encontrar os olhos da criança, e não os ouvidos dela... fale devagar e claramente, sem exageros;
Ensine a palavra e mostre sempre o significado. Ex: Ao falar a palavra casa procure mostrar uma figura , ao falar a palavra pé mostre o pé da criança...
Não é preciso falar em voz alta, fale com tom natural.
Estimule a criança a se comunicar. Não esqueça que o amor e a paciência ajudam muito qualquer criança a se desenvolver;
Aceite qualquer esforço que a criança fizer para se comunicar. Use diferentes formas de linguagem – fala, expressão corporal e facial, movimento labial – para se comunicar;
Espere sempre que o surdo olhe para você antes de falar;
Fale de frente, pausadamente e de forma clara, pois uma boa articulação facilita a leitura labial pelos surdos;
Procure conversar buscando o contato visual, pois isso facilita a comunicação. Ao falar, não gesticule muito nem tenha qualquer barreira diante dos lábios para não dificultar a leitura labial;
Não fale com bala ou chiclete na boca;
Busque sempre um ambiente claro a fim de obter boa visibilidade na comunicação;
Não super proteja. Trate-a como uma criança “normal”, dizendo “não” quando necessário;
Estimule a criança sempre através de movimentos (exercícios), os lábios, língua, mandíbulas, bochecha, etc.;
Estimule a criança a brincar com outras crianças;
Use a expressão facial e corporal para demonstrar seus sentimentos, pois o surdo não percebe mudanças de tom ou de emoções através da voz;
Tenha calma, se você não entender o que uma pessoa surda está falando, peça para repetir e, se for preciso, escrever;
Ao abordar uma pessoa surda não adianta chamar, basta acenar;
Leve a criança à escola na idade certa. Não a deixe sem estudar. A aprendizagem irá acontecer e a criança se desenvolverá.
* MATERIAL PESQUISADO E EDITADO POR LÍLIA CAMPOS E MARCIO MACHADO
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