"Em 28 de dezembro de 1878, foi criada a primeira Escola Normal no Ceará, pelo presidente da província José Júlio de Albuquerque e Barros, através da Lei nº 1.790, durante a grande seca de 1877-1879.
A construção do prédio, situado na Praça José de Alencar e que hoje abriga o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, iniciou-se em 02 de outubro de 1881, no governo de Pedro Leão Veloso, mas a escola só foi inaugurada em 22 de março de 1884, no governo de Sátiro de Oliveira Dias.
Três dias após sua instalação foi abolida a escravidão no Ceará, a primeira província do Brasil a libertar seus escravos negros.
A Escola Normal funcionou depois, provisoriamente, em outros locais, entre eles a Escola Fênix Caixeiral. Com o aumento de número de alunas, foi transferida no final de 1923 para seu segundo prédio próprio, construído durante o governo de Justiniano de Serpa, na Praça Figueira de Melo, em frente ao Colégio da Imaculada da Conceição.
Nesse prédio, a Escola Normal passou por várias denominações:
- Escola Normal Pedro II, a partir de 28 de agosto de 1925;
- Escola Normal Justiniano de Serpa, a partir de 22 de março de 1938;
- Instituto de Educação do Ceará, a partir de 07 de fevereiro de 1947;
- Instituto de Educação Justiniano de Serpa, a partir de 06 de janeiro de 1952.
Em 1958, o Curso Normal, a Escola Modelo (primário) e o Jardim da Infância foram transferidos para novas instalações, construídas a partir de 1955, no Bairro de Fátima. No dia 19 de agosto de 1966, passa novamente o nome para Instituto de Educação do Ceará.
Após 125 anos de existência, o IEC sobrevive diante muitos desafios, entre eles a tentativa de extinção do Curso Normal. Mas com luta de professores e alunos que passaram ou que ainda estão por aqui, hoje continuamos com a formação de professores para o Ensino Médio, nas modalidades, Infantil, Fundamental, EJA e Educação Especial.
Acreditando nas palavras de Pitágoras, 'Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos', continuaremos na luta pela preservação do IEC, e nos doaremos o quão preciso for, pois, acreditamos que a profissão do magistério, se bem trabalhada, pode fazer a diferença no nosso meio".
Fonte: Instituto de Educação do Ceará
* O TEXTO ENCONTRA-SE IGUAL AO ORIGINAL
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