São
várias as tendências de reflexão sobre a Doença Mental, notadamente
sobre as Psicoses que, embora provenientes de diversos momentos
históricos do pensamento psicológico, estimulam bastante as discussões sobre o
tema.
Temos o
modelo Sociogênico, no qual a sociedade, complexa e exigente, é a
responsável exclusiva pelo enlouquecimento humano. Temos também o modelo Organogênico,
diametralmente oposto ao anterior, onde os elementos orgânicos da função
cerebral seriam os responsáveis absolutos pela Doença Mental.
Tem ainda
o enfoque Psicogênico, onde a dinâmica psíquica é responsável pela
doença e subestimam-se as disposições constitucionais. Há ainda o modelo Organodinâmico,
que compatibiliza todos três anteriores, onde participariam requisitos biológicos,
motivos psicológicos e determinantes sociais. Na realidade esse modelo é
mais conhecido como Bio-Psico-Social.
Tem sido
quase unanimemente aceito na psiquiatria clínica a associação de determinadas
configurações de personalidade predispostas e a eclosão de psicoses. Estas
personalidades são as chamadas Personalidades Pré-mórbidas, cujo
conceito é abordado neste trabalho no capítulo sobre os Transtornos da
Personalidade; constituições que por si transtornam a vida do indivíduo ou
incapacitam um desenvolvimento pleno, ou ainda, em certas circunstâncias,
encerram uma maior aptidão para o desenvolvimento de determinadas doenças
psíquicas.
A
Constituição (Personalidade) Pré-mórbida é considerada pela psicopatologia como
uma variação do existir humano e traduz uma possibilidade mais acentuada para o
desenvolvimento de certa vulnerabilidade psíquica. Aqui o termo "possibilidade"
deve ser considerado em toda sua plenitude, ou seja, um caráter não
obrigatório, mas que deve ser levado muito a sério.
Clinicamente
e grosso modo, podemos dizer que as neuroses diferenciam-se das psicoses pelo
grau de envolvimento da personalidade, sendo sua desorganização e desagregação
muito mais pronunciadas nas psicoses.
O vínculo
com a realidade é muito mais tênue e frágil nas psicoses que nas neuroses,
nestas a realidade não é negada mas vivida de maneira mais sofrível, valorizada
e percebida de acordo com as lentes da afetividade e representada de acordo com
as exigências conflituais.
Já nas
psicoses, alguns aspectos da realidade são negados e substituídos por
concepções particulares e peculiares que atendem unicamente às características
da doença.
A
sintomatologia psicótica caracteriza-se, principalmente, pelas alterações a
nível do pensamento e da afetividade e, consequentemente, todo comportamento e
toda performance existencial do indivíduo serão comprometidos. Na psicose o
pensamento e a afetividade se apresentam qualitativamente alterados, tal como
uma novidade cronologicamente delimitada na história de vida do paciente e que
passa a atuar morbidamente em toda sua performance psíquica.
Essa
alteração confere ao paciente uma maneira patológica de representar a
realidade, de elaborar conceitos e de relacionar-se com o mundo objectual. Não
contam tanto aqui as variações quantitativas de apercepção do real, como pode
ocorrer na depressão, por exemplo, mas um algo novo e qualitativamente distinto
de todas nuances anteriormente permitidas, um algo essencialmente patológico,
mórbido e sofrível.
1
- Esquizofrenia (Psicose Esquizofrênica)
A Esquizofrenia
é uma doença da Personalidade total que afeta a zona central do eu e altera
toda estrutura vivencial. Culturalmente o esquizofrênico representa o
estereotipo do "louco", um indivíduo que produz grande estranheza
social devido ao seu desprezo para com a realidade reconhecida. Agindo como
alguém que rompeu as amarras da concordância cultural, o esquizofrênico menospreza
a razão e perde a liberdade de escapar às suas fantasias.
Segundo Kaplan,
aproximadamente 1% da população é acometido pela doença, geralmente iniciada
antes dos 25 anos e sem predileção por qualquer camada sociocultural. O
diagnóstico baseia-se exclusivamente na história psiquiátrica e no exame do
estado mental. É extremamente raro o aparecimento de Esquizofrenia
antes dos 10 ou depois dos 50 anos de idade e parece não haver nenhuma
diferença na prevalência entre homens e mulheres.
Esquirol (1772-1840) considerava a
loucura como sendo a somatória de dois elementos: uma causa predisponente,
atrelada à personalidade, e uma causa excitante, fornecida pelo ambiente. Hoje
em dia, depois de muitos anos de reflexão e pesquisas, a psiquiatria moderna
reafirma a mesma coisa com palavras atualizadas. O principal modelo para a
integração dos fatores etiológicos da Esquizofrenia é o modelo
estresse-diátese, o qual supõe o indivíduo possuidor de uma vulnerabilidade
específica colocada sob a influência de fatores ambientais estressantes (causa
excitante). Em determinadas circunstâncias o binômio diátese-estresse
proporcionaria condições para o desenvolvimento da Esquizofrenia.
Até que um fator etiológico para a doença seja identificado, este modelo parece
satisfazer as teorias mais aceitas sobre o assunto.
Através
da CID-10 foi incluída na classificação das Esquizofrenias o Transtorno
Esquizotípico. Na realidade não acreditamos tratar-se de mais um tipo da
doença, mas de um estágio da mesma doença. Sabendo-se os sintomas gerais,
básicos e de primeira ordem das Esquizofrenias, podemos entender
o Transtorno Esquizotípico como sendo uma fase pré-mórbida da psicose:
mais sério que o Transtorno Esquizóide de Personalidade e menos mórbido
que a Esquizofrenia franca. Tanto está certa esta visão que o
próprio CID-10 considera este transtorno como sinônimo de Esquizofrenia
Prodrômica (Inicial), Borderline (limítrofe), ou Pré-Psicótica.
Os
sintomas característicos da Esquizofrenia podem ser agrupados,
genericamente, em 2 tipos: positivos e negativos. Os sintomas positivos são os
mais floridos e exuberantes, tais como as alucinações (mais frequentemente, as
auditivas e visuais e, menos frequentes as táteis, e olfativas), os delírios
(persecutórios, de grandeza, de ciúmes, somáticos, místicos, fantásticos,
autorreferente), perturbações da forma e do curso do pensamento (como
incoerência, prolixidade, desagregação), comportamento desorganizado, bizarro,
agitação psicomotora e mesmo negligência dos cuidados pessoais.
Os
sintomas negativos são, geralmente, de déficits, ou seja, a pobreza do conteúdo
do pensamento e da fala, embotamento ou rigidez afetiva, prejuízo do
pragmatismo, incapacidade de sentir emoções, incapacidade de sentir prazer,
isolamento social, diminuição de iniciativa e diminuição da vontade.
Alguns
sintomas, embora não sejam específicos da Esquizofrenia, são de
grande valor para o diagnóstico. Seriam:
1-
audição dos próprios pensamentos (sob a forma de vozes)
2-
alucinações auditivas que comentam o comportamento do paciente
3-
alucinações somáticas
4-
sensação de ter os próprios pensamentos controlados
5-
irradiação destes pensamentos
6-
sensação de ter as ações controladas e influenciadas por alguma coisa do
exterior.
7- dar significado especial a
algum evento corriqueiro (PERCEPÇÂO DELIRANTE)
Tentando
agrupar a sintomatologia da Esquizofrenia para sintetizar os
principais tratadistas, teremos destacados três atributos da atividade
psíquica: comportamento, afetividade e pensamento. Os delírios surgem como
alterações do conteúdo do pensamento esquizofrênico e as alucinações como
pertencentes à sensopercepção. Ambos acabam sendo causa e/ou consequência das
alterações nas 3 áreas acometidas pela doença (comportamento, afetividade e
pensamento).
Sintomas de Primeira Ordem segundo Kurt Schneider
|
|
Todas as
demais alucinações, auditivas, visuais, tácteis, olfatórias, gustativas,
cenestésicas e sinestésicas, embora sejam consideradas sintomas acessórios por
Bleuler, aparecem na Esquizofrenia com freqüência bastante
significativa. Normalmente as alucinações auditivas são as primeiras a aparecer
e as últimas a sumir.
Delírios
Os
delírios, sintoma carro chefe da Esquizofrenia, são crenças
errôneas, habitualmente envolvendo a interpretação falsa de percepções ou
experiências. Seu conteúdo pode incluir uma variedade de temas, como por
exemplo, a perseguição (persecutórios), referenciais, somáticos, religiosos, ou
grandiosos. Os delírios persecutórios são os mais comuns. Neles a pessoa
acredita estar sendo atormentada, seguida, enganada, espionada ou ridicularizada.
Os delírios de referência também são comuns; neles a pessoa crê que certos
gestos, comentários, passagens de livros, um delírio e uma ideia vigorosamente
mantida às vezes é difícil, e depende do grau de convicção com o qual a crença
é mantida, apesar de evidências nitidamente contrárias.
Os Delírios
na Esquizofrenia podem sugerir ainda uma interpretação falsa da
realidade percebida. É o caso por exemplo, do paciente que sente algo sendo
tramado contra ele pelo fato de ver duas pessoas simplesmente conversando.
Trata-se, neste caso, de uma Percepção Delirante. Desta forma, a
Percepção Delirante necessita de algum estímulo para ser delirantemente
interpretado (no caso, duas pessoas conversando). Outras vezes não há
necessidade de nenhum estímulo à ser interpretado, como por exemplo, julgar-se
deus. Neste caso trata-se de uma Ocorrência Delirante. O tipo de Delírio
mais frequentemente encontrado na Esquizofrenia é do tipo
Paranóide ou de Referência, ou seja, com temática de perseguição ou prejuízo no
primeiro caso e de que todos se referem ao paciente (rádios, vizinhos,
televisão, etc) no segundo caso.
Na Esquizofrenia
os Delírios surgem paulatinamente, sendo percebidos aos poucos pelas
pessoas íntimas aos pacientes. Em relação ao Delírio de Referência,
inicialmente os familiares começam à perceber certa aversão à televisão, aos
vizinhos, etc.
Embora os
delírios bizarros sejam considerados especialmente característicos da Esquizofrenia,
pode ser difícil avaliar o grau de "bizarria", especialmente entre
diferentes culturas. Os delírios são considerados bizarros se são claramente
implausíveis e incompreensíveis e não derivam de experiências comuns da vida.
Um exemplo de delírio bizarro é a crença de uma pessoa de que um estranho
retirou seus órgãos internos e os substituiu pelos de outra, sem deixar
quaisquer cicatrizes ou ferimentos. Um exemplo de delírio não bizarro é a falsa
crença de estar sob vigilância policial.
Os
delírios que expressam uma perda de controle sobre a mente ou o corpo (isto é,
aqueles incluídos na lista de sintomas de primeira ordem de Schneider)
geralmente são considerados bizarros; eles incluem a crença da pessoa de que
seus pensamentos foram retirados por alguma força externa (extração de
pensamentos), que pensamentos estranhos foram colocados em sua mente (inserção
de pensamentos) ou que seu corpo ou ações estão sendo manipulados por alguma
força externa (delírios de controle). Se os delírios são considerados bizarros,
este sintoma isolado já basta para satisfazer o Critério A para Esquizofrenia.
Alucinações
As
alucinações, outro sintoma típico (mas não exclusivo) da Esquizofrenia,
podem ocorrer em qualquer modalidade sensorial, ou seja, auditivas, visuais,
olfativas, gustativas e táteis. As alucinações auditivas são, de longe, as mais
comuns e características da Esquizofrenia, sendo geralmente
experimentadas como vozes conhecidas ou estranhas, que são percebidas como
distintas dos pensamentos da própria pessoa. O conteúdo pode ser bastante
variável, embora as vozes pejorativas ou ameaçadoras sejam especialmente
comuns. Certos tipos de alucinações auditivas, como por exemplo ouvir duas ou
mais vozes conversando entre si ou comentando os pensamentos ou o comportamento
da pessoa, têm sido considerados particularmente característicos da Esquizofrenia
e foram incluídos na lista de sintomas de primeira ordem de Schneider.
A
desorganização do pensamento é defendida por alguns autores, como Bleuler,
em particular, como o aspecto mais importante da Esquizofrenia.
Em vista da dificuldade inerente ao exame do pensamento, este será feito pela
qualidade do discurso do paciente, portanto, o conceito de discurso
desorganizado foi salientado na definição de Esquizofrenia usada
neste manual.
As
Alucinações mais comuns na Esquizofrenia são do tipo auditivas,
em primeiro lugar e visuais em seguida. Conforme diz Schneider, "de valor
diagnóstico extraordinário para o diagnóstico de uma Esquizofrenia
são determinadas formas de ouvir vozes: ouvir os próprios pensamentos (pensar
alto), vozes na forma de fala e respostas e vozes que acompanham com
observações a ação do doente". Esta Sonorização do Pensamento,
juntamente com alguns outros sintomas que envolvem alucinações auditivas e
sensações de ter os próprios pensamentos influenciados por elementos externos,
compõem a sintomatologia que Schneider considerou como sendo de Primeira
Ordem.
Um
esquizofrênico pode estar ouvindo sua própria voz, dia e noite, sob a forma de
comentários e antecipações daquilo que ele faz ou pretende fazer , como por
exemplo: "ele vai comer" ou ainda, "o que ele está fazendo agora
? Está trocando de roupas". Outro sintoma importante no diagnóstico da Esquizofrenia
é a sensação de que o pensamento está sendo irradiado para o exterior ou mesmo
sendo subtraído ou "chupado" por algo do exterior: Subtração e
Irradiação do pensamento, também considerados de Primeira Ordem. Igualmente
podemos encontrar a sensação de que os atos estão sendo controlados por forças
ou influências exteriores.
Início
da Psicose Esquizofrênica
O início
da psicose depois dos quarenta e cinco anos, frequentemente se relaciona com
fatores orgânicos identificáveis e não se trata de Esquizofrenia,
mas a primeira preocupação deve ser sempre verificar se não se trata de um
transtorno do humor grave com sintomas psicóticos.
Habitualmente
a irrupção da Esquizofrenia se nota quando a família e os amigos
observam que a pessoa mudou de comportamento, que já não é mais a mesma. A
pessoa passa a funcionar mal em áreas significativas da vida cotidiana, como na
escola ou trabalho, nas relações sociais e familiares. Frequentemente há uma
notável falta de interesse por cuidados com de si mesmo. A essa avaliação
indireta da situação psíquica através da atividade Jasper deu o nome de Psicologia
do Rendimento.
Os
próprios pacientes experimentam os seguintes sentimentos:
A.
Perplexidade
No começo
da doença os pacientes informam um sentimento de estranheza (Trema) sobre a
experiência, alguma confusão sobre de onde veem os sintomas (normalmente
alucinações) e se perguntam parque sua experiência diária tem mudado tanto.
B.
Isolamento
A pessoa
esquizofrênica experimenta uma sensação intensa de ser diferente dos demais e
de estar separada de outras pessoas. O isolamento social e a evitação de
contactos tornam-se evidente.
C.
Ansiedade e Terror
Em geral a experiência cotidiana
está invadida por uma sensação geral de mal estar e ansiedade. Evidenciam-se os
períodos de terror intenso, causado por um mundo dentro do qual tudo parece
perigoso e incontrolável, normalmente atribuído a origens externas e mágicas.
Tipos
de Esquizofrenia- DSM.IV e CID10
Tipo
Paranóide: É o tipo mais comum e é
caracterizado pela presença central de delírios, normalmente com conteúdos
persecutórios, autorreferentes, de ciúmes ou de mudanças corporais. A presença
de alucinações principalmente auditivas também faz parte do quadro
característico. A presença de prejuízos da volição e discurso, bem como os
distúrbios do afeto e sintomas catatônicos mostram-se pouco proeminentes
Critérios Esquizofrenia Tipo Paranóide segundo DSM IV
|
Preocupação
com um ou mais delírios ou alucinações auditivas frequentes
Nenhum
dos seguintes é proeminente: discurso desorganizado, comportamento
desorganizado ou catatônico, ou afeto embotado ou inadequado
|
Tipo
Desorganizado ou Hebefrênico: A característica marcante neste tipo é o prejuízo
do pensamento e o comprometimento afetivo. O pensamento se mostra desorganizado
com delírio pouco ou não estruturados com discurso fragmentado. Quanto ao afeto
este se encontra inapropriado e superficial com risos imotivados e
comportamento pueril o bizarro. Normalmente o início da Esquizofrenia
dá-se precocemente e a evolução é pior quando comparado ao tipo paranóide pela
precoce e grave instalação de sintomas negativo.
Critérios Esquizofrenia Tipo Desorganizado segundo DSM IV
|
Todos
são proeminentes
Discurso desorganizado
Comportamento desorganizado
Afeto embotado ou inapropriado
Não são
preenchidos critérios para Tipo Catatônico
|
Tipo
Catatônico: A alteração marcante neste tipo
diz respeito a psicomotricidade podendo apresentar períodos de mutismo, intenso
negativismo, obediência automático e flexibilidade cérea, e em outro momento
agitação e excitação chegando a um intenso estado de agitação e violência
denominado FUROR CATATÔNICO. Os sintomas positivos como delírios e alucinações
são ausentes ou com importância secundária.
Critérios Esquizofrenia Tipo Catatônico segundo DSM IV
|
Imobilidade
motora evidenciada por cataplexia (incluindo flexibilidade cérea ou estupor)
Atividade
motora excessiva (aparentemente desprovida de propósito e não influenciada
por estímulos externos)
Extremo
negativismo (uma resistência aparentemente sem motivo a toda e qualquer
instrução ou manutenção de uma postura rígida contra tentativas de
mobilização) ou mutismo
Peculiaridade
do movimento voluntário evidenciadas por posturas (adoção voluntária de
posturas inadequadas ou bizarras), movimentos estereotipados, maneirismos
proeminentes ou trejeitos faciais
Ecolalia
ou ecopraxia
|
Tipo
Indiferenciado:
Enquadra-se quando não é possível a definição por não haver claro predomínio
dos sintomas que delimitam os Tipos de Esquizofrenia.
Critérios Esquizofrenia Tipo Indiferenciado segundo DSM IV
|
Não são
preenchido critérios para os tipo paranóide, desorganizado ou catatônico.
|
Tipo
Residual: Consiste
no estágio crônico da doença onde os sintomas positivos, que caracterizaram o
diagnóstico de Esquizofrenia, estão ausentes ou diminuídos e os
sintomas negativos prevalecem e se destacam.
Critérios Esquizofrenia Tipo Residual segundo DSM IV
|
Ausência
de: delírios e alucinações, discurso desorganizado e comportamento amplamente
desorganizado ou catatônico proeminente
Existe
evidência contínua da perturbação, indicada pela presença de sintomas
negativos ou dois ou mais sintomas relacionados com os critérios para Esquizofrenia
presentes de forma atenuada (por ex. crenças estranhas, experiências
perceptuais incomuns)
|
Transtorno
Deteriorante Simples ou Tipo Simples: Caracteriza-se pelo surgimento de forma insidioso
porém progressivamente dos sintomas negativos sem que sejam precedidos por
sintomas positivos.
Transtorno Deteriorante Simples segundo DSM IV
|
Desenvolvimento
progressivo ao longo de um período de pelo menos um ano de todos os seguintes:
.Acentuado
declínio no funcionamento ocupacional ou acadêmico
.Início
e aprofundamento gradual de sintomas negativos tais como aplainamento
afetivo, alogia e avolição
.Fraco
rapport interpessoal, isolamento social ou retraimento social
.Critérios
principais para Esquizofrenia jamais satisfeitos
.Os
sintomas não são melhores explicados por transtorno de personalidade
esquizotípica ou esquizóide, ou outros transtornos psiquiátricos ou por uso
de substâncias ou por condição médica geral
|
Bibliografia do tema Esquizofrenia
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FONTE: Ballone
GJ, Moura EC - Esquizofrenias-
in. PsiqWeb, Internet, disponível em http://www.psiqweb.med.br, atualizado em
2008
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
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