sábado, 29 de outubro de 2011

CRATEÚS PROMOVE INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS



Inclusão neste Município é uma realidade. Pelo menos para os surdos. Crianças, adolescentes e adultos surdos são atendidos e acompanhados através da rede estadual de ensino, na Escola de Ensino Fundamental e Médio Lourenço Filho, no Centro de Crateús. Um grupo de cinco profissionais (especialistas em educação inclusiva, especial e intérpretes) capacitados para ensinar pessoas com necessidades especiais atua na Escola, em um trabalho iniciado desde 2008 e aperfeiçoado nestes últimos dois anos. Ao todo são 22 alunos, atualmente, que são matriculados na Escola e atendidos com alfabetização, no Espaço Socioeducativo e na turma Educação de Jovens e Adultos. Destes, oito já estão totalmente incluídos em sala de aula junto com os demais alunos. Dois no sexto ano, dois no oitavo ano e dois alunos no ensino médio.

A estrutura de atendimento desta clientela conta ainda na Escola com a Sala de Recursos Multifuncional, que oferece atendimento educacional especializado no contra turno. "É um espaço onde dedicamos atenção às dificuldades de cada um apoiando e ajudando a superarem", diz a educadora Márcia Maria. Computadores com teclados adaptados, telas grandes, jogos interativos e notebooks especialmente adaptados compõem o ambiente da Sala Multi.

Pioneirismo

Crateús é pioneiro no interior em educação especial. Desde 1993, com a chegada da escola da Sociedade Pestalozzi no Município, o trabalho foi iniciado. Zeneide Bezerra, à época professora da escola especial, foi encaminhada para capacitação no Rio de Janeiro. Ao voltar, a educadora iniciou com as atividades de assistência aos surdos na Escola Municipal Antônio Anízio da Frota (Caic), no bairro Cidade Nova. A partir de 2008, com o reordenamento das escolas públicas, a Escola Lourenço Filho recebeu os alunos surdos advindos do Caic, com a missão de ampliar o trabalho. Com a colocação de faixas publicitárias e distribuição de folders a Escola comemorou esta semana, no dia 26, o Dia Nacional do Surdo.

Como os demais alunos, os alunos surdos são recebidos na Escola a partir dos cinco anos de idade. Recebem os primeiros ensinamentos escolares, socialização e são apresentados à Língua Brasileira de Sinais (Libras), com maior ênfase, pois é a partir da aprendizagem desta língua que será possível o processo de inclusão. Há, inclusive, alunos que aprenderam Libras já auxiliam o professor intérprete, como a aluna Gabriela Soares.



FONTE: http://diariodonordeste.globo.com



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