sábado, 10 de dezembro de 2011

CÂMARA APROVA APOSENTADORIA ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Prazo de contribuição e idade para aposentadoria serão menores.
Proposta segue para análise do Senado Federal.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto que cria uma aposentadoria especial para pessoas com deficiência. A proposta reduz o prazo de contribuição e a idade mínima para que essas pessoas possam se aposentar. O projeto segue para análise do Senado Federal.

Atualmente, todos os homens precisam contribuir à Previdência por 35 anos e as mulheres por 30 anos. O projeto reduz em até dez anos o prazo de contribuição de acordo com o grau de deficiência. Quem tem deficiência considerada leve terá uma redução de cinco anos neste prazo, quem apresenta deficiência moderada contribuirá oito anos a menos que o cidadão comum e quem tem deficiência grave terá prazo dez anos menor para a aposentadoria com base no tempo de contribuição.

No caso da aposentadoria por idade, cai de 65 para 60 entre os homens e de 60 para 55 entre as mulheres a idade para a aposentadoria desde que seja cumprido um tempo mínimo de 15 anos de contribuição. Será necessário também comprovar que a deficiência existe há 15 anos para se conseguir a aposentadoria especial por idade.

São beneficiadas pelo texto pessoas que tenham deficiência que apresente restrição física, mental, auditiva, intelectual, sensorial, visual ou múltipla e que restrinja a capacidade funcional. Um regulamento seria feito posteriormente pelo Executivo para definir qual grau de limitação levará à qualificação da deficiência como leve, moderada ou grave.

De acordo com o texto, o grau de deficiência será atestado por perícia do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que deverá ser refeita a cada 15 anos. A pessoa com deficiência tem o direito ainda de pedir uma perícia em prazo inferior no caso do agravamento da deficiência.

O projeto estabelece ainda que no caso de o segurado da Previdência adquirir a deficiência após já estar contribuindo, o benefício de redução de prazo será proporcional aos anos trabalhos com e sem a deficiência.



FONTE: G1


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DEMOCRACIA, ESCOLAS BILÍNGUES E DIREITOS DOS SURDOS



 "As pessoas com deficiência continuaram consideradas juridicamente incapazes"


A Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD) culminou política e juridicamente um processo de luta pela igualdade jurídica desse seguimento da população mundial. Desde o final do século XVIII, com a revolução burguesa na França, se estabeleceu o princípio da igualdade e da liberdade na forma da Lei para todos os homens, princípio este que pouco a pouco se impôs em todas as Constituições nacionais. Contudo, as pessoas com deficiência continuaram (PcD) consideradas juridicamente incapazes, objetos de tutela da família, das instituições, da medicina.

Como protagonistas de um movimento social internacional, as PcD se impuseram como sujeitos políticos; a consequência de sua luta foi a conquista do seu lugar de sujeito de direito. Com base na Convenção, não é mais legítimo ignorar sua participação na vida nacional e sua aquiescência na definição de políticas públicas que lhes dizem respeito. 

Sobre isto, a CDPD é inequívoca: “Na elaboração e implementação de legislação e políticas para executar a presente Convenção e em outros processos de tomada de decisão relativos às pessoas com deficiência, os Estados Partes deverão estreitamente consultar e ativamente envolver pessoas com deficiência, inclusive crianças com deficiência, por intermédio de suas organizações representativas” (Art. 4, inciso 3).

Apesar disso, desde 2008, o Ministério da Educação (MEC) vem impondo, contra a expressa opinião das comunidades surdas, uma política de fechamento de classes e escolas baseadas na Língua Brasileira de Sinais (Libras), com a exclusão de milhares de surdos do sistema educacional. Graves direitos linguísticos, culturais e educacionais foram, durante esses anos, desrespeitados. Essa política representa a permanência de uma tutela política, que a Convenção juridicamente abolira.

Contra isso, as comunidades surdas se insurgiram nos últimos três anos, em diversas formas de manifestação. Resultado dessas lutas foi, finalmente, a revogação do decreto 6571/2008 que estabelecia o fechamento das escolas e sua transformação em mero atendimento educacional complementar. 

O decreto 7611 de 17 de novembro de 2011, que o substituiu, restabelece o decreto 5626/2005 como referência legal das formas de inclusão educacional dos surdos: em escolas bilíngues, ou ainda, em classes bilíngues ou classes inclusivas das escolas regulares. Esperamos que os sistemas municipais e estaduais de ensino comecem a reparar os danos causados à infância surda desde 2008.


FONTE: http://www.opovo.com.br


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COLETIVO NACIONAL DE TRABALHADORES DA CUT CRITICA RETROCESSO NA INCLUSÃO






O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Viver sem Limite, lançado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 17 de novembro, prevê investimentos de 7,6 bilhões de reais até 2014. O Plano possui quatro eixos de atuação – acesso à educação, atenção à saúde, inclusão social e acessibilidade, e envolve ações de 15 órgãos federais, estados e municípios.

Representantes do Coletivo Nacional de Trabalhadores/as com Deficiência da Central Única dos Trabalhadores se reuniram na semana passada com o secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, Expedito Solaney, para discutir alguns pontos polêmicos do Plano, relativos, especialmente, ao eixo Educação.

“O Viver sem Limite é sem dúvida um grande avanço nas políticas públicas voltadas para pessoas com deficiência, com investimentos em várias áreas. Porém, no eixo acesso à educação, representa um retrocesso, porque volta a instituir a educação segregadora, só para pessoas com deficiência”, ressalta Isaias Dias, integrante do Coletivo Nacional e representante da CUT no Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência (CONADE). “A educação inclusiva é um direito, conforme consta em nossa Constituição Federal”, afirma.

Isaias, que é cadeirante, se refere ao Decreto 7611/2011 assinado no dia do lançamento do Plano, que revoga o Decreto 6571/2008, e regulamenta as chamadas escolas especiais.

“A defesa da CUT é por uma educação inclusiva”, diz Flávio Henrique Sousa, coordenador nacional do Coletivo de Trabalhadores/as com Deficiência da CUT. “Exigimos que as políticas públicas, que são de direito, sejam para todos, com transversalidade, para que os trabalhadores e trabalhadoras com deficiência sejam definitivamente incluídos no mercado de trabalho, tenham acesso digno à educação, ao transporte, à saúde. Fazemos parte da sociedade como demostram os dados do IBGE e não apenas um número resultante de uma pesquisa. Temos direitos, como todas as pessoas”, reafirma Flávio, que é deficiente visual.

O Viver sem Limite envolve importantes ações estratégicas em educação, trabalho, saúde, assistência social e acessibilidade, como investimento em transporte, centros de treinamento para cães-guias, microcrédito de até R$ 25 mil para aquisição de equipamentos, com juros de 8% ao ano, redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para equipamentos de acessibilidade, e recursos para inovação e pesquisa.

Segundo representante da CUT no CONADE, quando o plano foi apresentado ao Conselho em agosto deste ano, a previsão de investimento era de 11 bilhões e baixou para pouco mais de 7 bi. Além disso, no eixo educação não constava a assinatura do decreto.

O plano avança em várias políticas, mas o retrocesso no eixo educação, que é a base da inclusão das pessoas com deficiência, é inaceitável”, diz Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais da CUT. “Além de ser inconstitucional, já que há uma convenção da ONU, incorporada em forma de emenda em nossa Constituição, que dispõe sobre o direito inalienável de pessoas com deficiência estudarem em ambientes escolares comuns. Vamos pedir para que a redação do decreto seja revista, para que seja assegurado um sistema educacional inclusivo em todos os níveis”, destaca.

Fonte: CUT Nacional


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

domingo, 20 de novembro de 2011

E O ASSUNTO SOBRE O FECHAMENTO DO INES VOLTA À TONA

SOLANGE ROCHA FALA SOBRE OS BOATOS DE FECHAMENTO DO INES




"Fiquem tranquilos, a luta política é dura mas estamos vencendo a batalha e a guerra.


Aqui no INES está tudo dentro da normalidade. Alunos matriculados, orçamento garantido, concurso público para 2012, realização do Prolibras, organização do Letras-Libras presencial e tantas outras ações....

Acabamos de concluir o nosso Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e o nosso Projeto Político Pedagógico-PPP.


Ontem conversei com o Gabinete do Ministro e não há nenhuma notícia que mereça preocupação. Todo acordo costurado com o Ministro Haddad está valendo. O INES segue oferecendo Ensino Básico, e não há nenhuma ameaça nesse sentido.


Aquela Nota Técnica em resposta ao deputado Otávio Leite, não reflete nossas relações com o MEC.


Muitas pessoas se alimentam dessas notícias para gerar pânico ou fazer política menor. Pode tranquilizar essa querida comunidade surda brasileira, que você tão brilhantemente lidera!


Qualquer ameaça ao Instituto, divulgo imediatamente para que juntos possamos reagir.

Com carinho e admiração,
Solange Rocha - Diretora Geral do INES"


FONTE: www.facebook.com

MARIA TERESA MANTOAN COMENTA SOBRE O DECRETO DE SP INSTITUINDO AS ESCOLAS BILÍNGUES



"Eu queria saber como pode existir uma escola bilíngue, onde todos os alunos só falam uma língua!

Escola bilíngue exige no mínimo um ambiente educativo onde duas línguas estão presentes e são faladas e escritas.
O caminho é de mão dupla. Saindo de uma escola bilíngue, como propõe o Decreto, os surdos vão se comunicar apenas com surdos ou com um intérprete ao lado.
Como fica a comunicação dessas pessoas com os ouvintes, se estes não são provocados a aprender a se comunicar em LIBRAS, fora das escolas, no lazer, trabalho, na vida diária?
Alguém pode me explicar qual é a razão dessas escolas continuarem segregando esses estudantes?
Esse Decreto é , no mínimo, sem sentido. Essas escolas já existem, no âmbito da educação especial, na perspectiva excludente. Não serve para nada a não ser para fins eleitoreiros. 
Por que as pessoas surdas, seus familiares e professores não se unem aos movimentos em favor da inclusão. Se já tivessem feito isso antes, teríamos escolas bilíngues para todos, sem discriminações, segregação."



FONTE:  www.facebook.com

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VOCÊ CONHECE ALGUM BEBÊ SURDO???



As crianças pequenas não contam se ouvem bem ou não. É necessário que os adultos estejam sempre atentos ao menor sinal de perda auditiva.


A criança pode ter perda auditiva se:

    * tem parentes que nasceram surdos;
    * a mãe teve rubéola na gravidez;
    * o parto foi demorado;
    * nasceu prematura ou com menos de 1,5kg;
    * teve icterícia (ficou amarelinho) quando nasceu;
    * teve meningite;
    * tomou medicamento ototóxico.



Fique atento se a criança:

# 0 a 3 meses: não acorda com barulhos fortes.
# 3 a 6 meses: não movimenta a cabeça em direção aos sons.
# 6 meses a 1 ano: não emite sons.
# 6 meses a 1 ano: não reconhece o próprio nome.
# 1 a 2 anos: não compreende palavras cotidianas.
# 1 a 2 anos: não reconhece o próprio nome e o das pessoas próximas.
# 1 a 2 anos: não forma frases curtas.
# Até 3 anos: não conversa assuntos do dia a dia.
# Até 3 anos: não obedece a ordens simples.
# Até 3 anos: não conversa com outras crianças.


 FONTE: http://www.ecs.org.br/

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT E A CASA DA MOEDA DO BRASIL LANÇAM MEDALHA QUE REVERENCIA OS 200 ANOS DE NASCIMENTO DE LOUIS BRAILLE




A diretora geral, Érica Deslandes Magno Oliveira, do Instituto Benjamin Constant (IBC), promoveu  o lançamento da medalha em homenagem ao bicentenário de nascimento de Louis Braille. O evento aconteceu no dia 30 de outubro, às 15h, no Teatro Benjamin Constant, à Avenida Pasteur, nº 350 - 1º andar, no bairro da Urca, Rio de Janeiro.

Cunhada pela Casa da Moeda do Brasil, a medalha mostra a efígie de Louis Braille e no verso, duas mãos tateando um livro com o sistema de escrita e leitura criado pelo ilustre cego francês, onde aparece a frase “Nas pontas dos dedos, a construção de uma história de independência e cidadania”. 

A recordação confeccionada em ouro (100 g – R$ 12.200), prata (64 g – R$ 265) e bronze (55 g –R$ 155), que reverencia o genial inventor, tem a tiragem de 410 unidades, mede cinco centímetros, e poderá ser adquirida.
                      
A cerimônia, que reuniu mais de 300 pessoas, foi presidida pela diretora geral do IBC, Érica Deslandes, e contou com a presença do Dr. Luiz Felipe Denucci Martins, presidente da Casa da Moeda do Brasil; da Coordenadora do Clube da Medalha, Sra. Cléo Costa dos Santos; da Sra. Dorina Nowill, titular da fundação para cegos que leva o seu nome; da artista plástica que fez o design da medalha, Sra. Kátia Dias, e do professor Jonir Bechara, autor do livro Vida de Louis Braille.


 Fonte: Assessoria Instituto Benjamin Constant



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

EMPRESA INVENTA CUBO MÁGICO PARA CEGOS



No lugar das diferentes cores nos quadradinhos, invenção traz palavras em braille

Uma empresa alemã inovou em nome da inclusão e inventou uma versão do já famoso brinquedo cubo mágico para ser jogada por deficientes visuais.

No brinquedo original, o jogador deve combinar cores. A solução da empresa Konstantin Datz para que cegos também possam participar da brincadeira foi colocar, ao invés das cores, palavras em braille nos quadradinhos. Com esta mudança, o jogador só precisa combinar as mesmas palavras juntas de cada lado do cubo.

Por enquanto, o brinquedo é só um protótipo e não está sendo vendido.
FONTE: Época Negócios



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

TECNOLOGIA PERMITE A DEFICIENTE VISUAL DIRIGIR

Mark Riccobono, deficiente visual, dirigindo um automóvel no circuito de Daytona


Pesquisadores da Universidade Virginia Tech, nos EUA, criaram um carro adaptado e luvas especiais que permitem que deficientes visuais desviem de obstáculos estáticos e em movimento. Essa tecnologia permite que deficientes visuais possam dirigir automóveis no dia a dia.

Trata-se de uma parafernália tecnológica que conta com um carro adaptado, sistema de navegação, internet e luvas especiais, que vibram ao sinal de curvas no trajeto.

O carro conta com um recurso conhecido como “interface não visual”. Assim, sensores que registram todos os acontecimentos ao redor do veículo enviarão essas mensagens para o sistema central - e depois, para o condutor por meio das luvas.

A tecnologia foi experimentada por Mark Riccobono, diretor da National Federation for the Blind (Federação Nacional para Cegos, em português), que pilotou um automóvel no circuito Daytona International Speedway.

Durante o teste na corrida, Riccobono conseguiu desviar de obstáculos estáticos e em movimento, lançados de uma van. A novidade, que ainda não tem nome, está em testes e não tem previsão para chegar ao mercado. Ainda não há legislação que aprove esse tipo de acessório para os deficientes visuais.



fonte: http://epocanegocios.globo.com/



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

A PUREZA DAS CRIANÇAS

DAVID ARMAND: DON'T STOP ME NOW

PRIMEIRA ESCOLA TÉCNICA BILÍNGUE DO BRASIL SERÁ EM SANTA CATARINA



A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de novas instituições de educação e o lançamento oficial do que será a primeira escola técnica bilíngue do país. O campus de Palhoça do Instituto Federal de SC (IF-SC) aplicará uma metodologia diferenciada, com português escrito e Língua Brasileira de Sinais (Libras). O campus bilíngue também deve contar com adaptações de engenharia para atender de maneira universal — como o toque luminoso, em vez de sonoro, para início das aulas.

O diretor do campus bilíngue, professor Vilmar Silva, explica que a sede definitiva terá 800 alunos presenciais e 1200 à distância em duas linhas de atuação. A primeira é a de produção cultural e design, para formação tecnológica. Já os cursos de tradutor e intérprete e o de instrutor e pedagogia bilíngue terão como eixo a formação de educadores.

Por enquanto, estão disponíveis, em uma sede provisória, curso técnico de materiais bilíngue e de formação continuada de Libras e de edição de imagens, que contam com 62 estudantes. De acordo com o diretor do campus, algumas aulas estão sendo feitas com intérpretes, pois nem todos os 18 professores e técnicos administrativos são fluentes na língua de sinais. Ele explica que esses profissionais estão passando por capacitação.

"Queremos que todos os professores saibam Libras e que a comunicação flua naturalmente" — atesta.

Para ele, o IF-SC há defasagem tanto na formação dos professores, que não se comunicam com sinais, como no preparo dos surdos.

"Cerca de 51% das vagas reservadas para cotas não são preenchidas pela falta de profissionalização dos surdos" — destaca o diretor.
Houve então o lançamento oficial da obra que começou em março e já recebeu R$ 5,96 milhões do governo federal. Outros R$ 4 milhões devem ser investidos em equipamentos e a previsão é que o IF-SC de Palhoça seja inaugurado em junho de 2012.

Para a Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) será o primeiro campus, no país, com formação técnica e superior onde a Libras será de instrução e compartilhada. A diretora de políticas educacionais da Feneis, Patrícia Rezende, considera que o instituto poderá dar "maior visibilidade" à educação bilíngue e à cultura surda no país.


Fonte: http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/




* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

SENADOR INCENTIVA ACESSIBILIDADE PARA SURDOS



Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) reuniu-se com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para apresentar um projeto de integração, em telecomunicação, de surdos e ouvintes. O Serviço de Intermediação por Vídeo permite que pessoas com deficiência auditiva severa possam se comunicar pelo sistema telefônico com pessoas ouvintes. O SIV já é utilizado nos Estados Unidos e a proposta de implantação no Brasil foi trazida pelo professor da Universidade de Gallaudet (EUA), o brasileiro Renato Sindicic.

De acordo com o último senso no Brasil, realizado pelo IBGE, existem 5,7 milhões de pessoas com Deficiência Auditiva ou Surdas. A maioria não domina a Língua Portuguesa para se expressar através de texto por causa da dificuldade com relação às construções frasais, uma vez que a linguagem oficial dos surdos é feita com códigos simbólicos, as Libras.

“Esse sistema permite a inclusão social e digital de surdos, por meio da acessibilidade, e deve ser considerado como uma alternativa eficiente para efetiva comunicação com os ouvintes. Para a implantação seria necessária apenas uma câmera e vídeo com acesso à internet banda larga. Com a previsão, já apresentada pelo governo de reduzir os custos da internet e aumentar a cobertura nacional, o SIV é viável e deve ser considerado”, ressaltou Inácio.  


FONTE: Assessoria do senador Inácio Arruda




* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

OBRIGATORIEDADE DA PRESENÇA DO INTÉPRETE EM MATO GROSSO



A Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei nº 145/2011, que institui a obrigatoriedade da presença de tradutor/intérprete da Lingua Brasileira de Sinais (Libras) em eventos oficiais em Mato Grosso. O projeto foi aprovado em primeira votação, passando a cumprir prazo da segunda pauta.

A proposta, de autoria do deputado Airton Português, prevê que todos os eventos oficiais do Executivo ou do Legislativo estaduais sejam acompanhados por tradutor especializado em Libras. Se aprovada, a lei abrangerá, também, os vídeos postados em sites mantidos pelo Poder Público, as propagandas oficiais veiculadas em emissoras de TV abertas e a programação veiculada pela TV Assembléia (que, em breve, terá sinal aberto também via satélite).

Adequação e cidadania - O deputado Airton Português diz que a iniciativa visa “adequar os serviços públicos e garantir mais informação e atendimento de qualidade aos portadores de deficiência auditiva. Nós estamos trazendo para o âmbito estadual uma norma já existente na esfera federal, onde a presença de tradutor/intérprete já é obrigatória, há vários anos”, completa o parlamentar. A Lei Federal nº 10.436/2002 reconhece como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o Decreto Federal nº 5.626/2005 determina, entre outras coisas, que a Libras deva ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores em nível médio e superior.

A proposta que tramita na Assembleia Legislativa ainda inclui outro item importante: obriga a que os órgãos públicos situados na Capital do Estado disponibilizem aos deficientes auditivos intérpretes de Libras. Mediante requerimento prévio, esses profissionais acompanhariam os interessados, durante visita ou atendimento nesses órgãos da administração estadual.

FONTE:  http://www.al.mt.gov.br



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

MATT HAMILL ANUNCIA APOSENTADORIA


Derrotado pelo sueco Alexander Gustafsson no UFC 133, realizado na cidade de Filadélfia, o lutador Matt Hamill anunciou a aposentadoria do octógono.

O americano, que nasceu surdo e possui muitas dificuldades na fala, não escondeu o abatimento pelos resultados das últimas duas lutas - acabou superado por Quinton Rampage Jackson em maio -, e tomou a difícil decisão publicando um pronunciamento em seu site oficial.

"Eu estava pronto para tomar esta decisão depois do UFC 130, mas meus amigos, família e treinadores e a pessoa mais importante, minha filha, deram-me coragem para tentar pela última vez. Tenho convivido com muitas lesões desde a final do The Ultimate Fighter; e isso atrapalhou muito meus treinamentos. Não tem sido bom para o meu corpo depois de 28 anos competindo. É tempo de finalmente descansar", afirmou o lutador, que encerra a carreira no MMA (Artes Marciais Mistas, em inglês) com um retrospecto de 10 vitórias e quatro derrotas.

Com uma carreira marcada pela superação, Matt Hamill iniciou a trajetória de atleta na luta greco-romana, com sucesso. Três vezes campeão da Divisão III da NCAA, sendo o primeiro surdo a conseguir tal feito, e medalha de prata na Surdolímpiada de 2001, o americano ingressou no MMA em 2005, no XFO 3, contra o compatriota Robert Hitteno.

O nocaute na estreia, aliado com o bom desempenho, rendeu o convite para a terceira edição do reality show The Ultimate Fighter, quando foi treinado pelo ex-campeão dos meio-pesados Tito Ortiz.

Depois de vencer a primeira luta no programa, contra Mike Nickels, Hamill enfrentou problemas de lesão (uma fratura no nariz) e não pôde continuar. Contudo, o bom desempenho colocou o atleta como um dos nomes do evento que marcou o final desta edição do reality show. Diante do também americano Jesse Forbes, conseguiu outro nocaute e um contrato com a organização do UFC.

A primeira derrota na carreira ocorreu na 75ª edição do evento, em 8 de setembro de 2007, quando perdeu por decisão dividida para o inglês Michael Bisping. Já o segundo resultado negativo ocorreu por conta de um nocaute contra Rich Franklin, um dos atletas mais famosos do evento, no UFC 88.

Os dois maiores resultados da carreira de Hamill ocorreram justamente contra detentores do cinturão dos meio-pesados. Atual campeão da categoria, Jon Jones acabou desclassificado da luta contra o combatente surdo em virtude da utilização de golpes ilegais com o cotovelo. Embora polêmico, o resultado de 5 de dezembro de 2009 conta como uma vitória no cartel do agora ex-atleta do UFC.

Exemplo de superação, Hamill alcançou o ápice da carreira no MMA ao derrotar a lenda, e ex-professor no Ultimate Fighter, Tito Ortiz. Depois de ouvir diversas provocações do polêmico rival, o atleta radicado em Nova York fez uma exibição convincente e venceu o lendário atleta de forma unânime, no UFC 121, disputado em 23 de outubro do ano passado.

As seguidas superações na carreira renderam um convite inusitado a Hamill. Mesmo sem sequer conseguir um title shot, o americano teve a trajetória contada em um filme, no qual é abordada a carreira na luta greco-romana até o ingresso no UFC. O longa-metragem ainda não tem previsão de ser lançado no Brasil.




 Fonte: TERRA ESPORTES


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

ALEXANDRE DE OLIVEIRA: PIANISTA SURDO



Sentado em um banquinho, sem encostar os pés no chão, porque ainda era muito pequeno, o estudante Alexandre de Oliveira, hoje aos 17 anos, assistia quase hipnotizado ao avô materno tocar piano. Mesmo sem escutar uma nota sequer, o menino dedicava toda a atenção àquele momento. Alexandre nasceu surdo. A família suspeita de problemas genéticos, mas nunca teve certeza. Apesar de não ouvir os sons do mundo, o rapaz escolheu seguir os caminhos do avô e aprendeu a fazer nascer música das teclas brancas e pretas.

Alexandre recebeu conselhos valiosos de um dos maiores pianistas brasileiros, o maestro João Carlos Martins, 71 anos. “Não importa a deficiência. Você precisa ter expressão quando tocar”, ensinou o músico a Alexandre, que agradeceu pela dica com um sorriso.
   
Alexandre completa: "Gosto do que é diferente. A surdez não é problema nenhum. O problema é o preconceito da sociedade"



FONTE: correiobraziliense.com.br

 
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

GUILHERME MAIA KABBACH: NADADOR SANTISTA QUE CONQUISTOU DUAS MEDALHAS NO MUNDIAL PARA SURDOS



O santista Guilherme Maia Kabbach (Unique1 Academia) garantiu um feito inédito para o Brasil com a conquista de duas medalhas no Campeonato Mundial de Natação para Surdos, que foi disputado  em Coimbra, Portugal. Ele entrou para a história com a prata nos 200 metros livre (1min56s17) e com o bronze nos 200 metros borboleta (2min10s72). Nas duas provas, o italiano Luca Germano levou o ouro.

Esta é a primeira vez que Guilherme, que treina na Unique 1 Academia, em Santos, com o técnico Thiago Faria, representa o País no Mundial exclusivo para surdos e reconhecido pela Federação Internacional de Natação (FINA), que conta com 230 atletas, de 36 países. O atleta de 22 anos, que nasceu com apenas 2% da capacidade auditiva, já havia participado das Surdolimpíadas de 2009, em Taipei, na China, conquistando o quinto lugar nos 100 livre.

Guilherme ainda voltará para a piscina para quatro provas, 50 e 100 metros borboleta, 100 livre e 50 costas. “Minha vida é a água. Estou bem feliz de estar no Mundial e conquistar esses resultados. Espero que isso ajude a divulgar o esporte, atraia mais atletas”, afirma Guilherme A Confederação Brasileira de Desportos dos Surdos (CBDS) também enalteceu o feito. “Finalmente, temos o melhor nadador surdo da história. Já havia falado para ele que seria o melhor do Brasil e provavelmente do Mundo”, festejou o secretário geral da entidade, Alexandre Dale Couto.


Fonte: http://www.santoscity.com.br/



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

BRAINPORT, TECNOLOGIA AJUDA CEGOS A ENXERGAR




A cegueira começou a se apossar de Barbara Campbell na adolescência, e antes dos 40 anos ela já havia perdido totalmente a visão. Dependendo de um computador com áudio para ler e de uma bengala para andar por Nova York, onde vive e trabalha, Cambpell, 56, ficaria emocionada por ver alguma coisa. Qualquer coisa.

Agora, ela consegue. Campbell está entrando num projeto intensivo de pesquisa, de três anos, que envolve a implantação cirúrgica de eletrodos nos olhos, uma câmera sobre o nariz e um processador de vídeo na cintura.
O projeto, a retina artificial, inclui pacientes em EUA, México e Europa e é parte de uma onda de recentes pesquisas destinadas a fazerem cegos enxergarem.
Alguns dos 37 outros participantes em etapas mais avançadas já conseguem distinguir entre pratos e xícaras, entre grama e calçada, entre meias brancas e escuras, entre portas e janelas, identificar letras grandes e ver onde as pessoas estão, embora não com detalhes.
“Para alguém que é totalmente cego, isso é notável”, disse Andrew Mariani, diretor de um programa no Instituto Nacional dos Olhos.
Os cientistas planejam desenvolver tecnologias que permitam às pessoas ler, escrever e reconhecer rostos. Outras abordagens para ajudar os cegos incluem a terapia genética e a pesquisa com células-tronco, que é considerada promissora, embora longe de produzir resultados. Os estudos também envolvem uma proteína sensível à luz e transplantes de retina.
Em outro projeto, o BrainPort, uma câmera usada por um cego captura imagens e transmite sinais para eletrodos inseridos sobre a língua, produzindo um certo tremor que a pessoa pode aprender a decifrar como a localização ou o movimento de objetos.
A retina artificial de Campbell funciona de forma similar, só que produz a sensação de visão, e não um tremor na língua. Desenvolvida por Mark Humayun, cirurgião de retina da Universidade do Sul da Califórnia, ela se baseia nos implantes cocleares para os surdos.
Com a retina artificial, uma folha de eletrodos é implantada no olho. A pessoa usa óculos com uma pequena câmera, que captura imagens que o processador de vídeo traduz em padrões de luz e sombra. O processador de vídeo orienta cada eletrodo a transmitir sinais representando os contornos, o brilho e o contraste de um objeto, os quais pulsam ao longo dos nervos ópticos para dentro do cérebro.
Atualmente, “é uma imagem muito crua”, disse Jessy Dorn, cientista do Sight Medical Products, que fabrica o dispositivo.
Campbell gostaria especialmente de ver cores, mas qualquer cor seria um clarão aleatório, disse Aries Arditi, pesquisador sênior de ciências da visão da ONG Lighthouse International.
Ela viu luzes circulares em um restaurante, parte de uma instalação luminosa em uma exposição de arte. “Há muito que aprender”, disse ela. Ainda assim, “estou realmente vendo isso”, comemorou.
Games ajudam deficientes visuais a 'mapear' mundo real
Três jogos já são usados por pesquisadores com esse objetivo.
Há mais de 50 jogos baseados em sons para deficientes visuais.
Na imagem de arquivo, livro em braile. Pesquisadores querem usar games para que deficientes visuais possam 'mapear' mundo real.


A realidade virtual pode permitir que usuários de videogames escapem do mundo real, mas um grupo de pesquisadores está utilizando seus recursos para ajudar os deficientes visuais a voltarem ao mundo real, navegando por lugares que realmente existem.
Pesquisadores da Universidade do Chile e da Harvard Medical School estão usando três jogos de computador baseados em som que permitem que jogadores naveguem por um labirinto, um sistema de metrô e edifícios reais, com base em indicações auditivas.
"O jogo funciona, essencialmente, pela interpretação de informações geradas por sons espectrais, tais como pegadas e batidas à porta", disse Lotfi B. Merabet, do Beth Israel Deaconess Medical Center e Harvard Medical School e co-autor de "AER Journal: Research and Practice in Visual Impairment and Blindness". "O jogador usa um teclado para se mover e interagir com o mundo virtual. Por meio de interação sequencial com um ambiente virtual em 3D, o usuário aprende a construir um mapa cognitivo espacial daquilo que o cerca", disse. O objetivo é desenvolver jogos com base em sons que ajudem crianças com deficiências visuais a desenvolver capacidades espaciais, cognitivas e sociais.
"Nos concentramos em desenvolver o software de jogo como ferramenta de reabilitação, de forma a permitir que usuários deficientes visuais avaliem edificações desconhecidas virtualmente antes de percorrê-las na vida real, e também conduzimos estudos com imagens de ressonância do cérebro para determinar de que maneira os cérebros de indivíduos com deficiência realizam essa tarefa", disse Merabet.
Há mais de 50 jogos baseados em sons disponíveis para os deficientes visuais, de acordo com Kelly Sapergia, que resenha jogos criados por e para esse público no programa de rádio "Main Menu", do American Council of the Blind. Segundo ela, as alternativas variam de fliperama a jogos do estilo "Space Invaders", passando por "GMA Tank Commander", um game que permite que o usuário dirija um tanque e dispare armas contra os inimigos.
 O analista de sistemas Josinei Ferreira da Costa, 28 anos, desliza com desenvoltura as mãos pelas teclas, extraindo do piano elétrico uma melodia que ficou conhecida na voz da cantora Maria Bethânia. O aluno da Escola de Música de Brasília já guarda na memória um vasto repertório da MPB — seu gênero musical preferido —, mas sofre com a dificuldade para aprender novas canções. Cego, ele depende de partituras em braille para ler as notas. “Muitas vezes, escuto uma música que gostaria de tocar, mas não consigo”, conta.
Foi pensando em pessoas como ele que a professora de música Dolores Tomé teve a ideia de criar o Musibraille, um software que permite transcrever partituras para o sistema de escrita tátil. “Queremos dar a oportunidade para pessoas cegas terem as mesmas ferramentas das pessoas com visão normal, lendo partituras, escrevendo e compondo”, explica. O programa, foi lançado na Biblioteca Nacional e faz parte de um projeto que busca capacitar profissionais da área musical que trabalham com alunos portadores de deficiência visual. “Há uma falsa idéia de que os professores que ensinam cegos precisam saber braille. Isso não é verdade. E o programa vem ajudar nesse aprendizado”, conta Dolores.
O software foi desenvolvido com o professor do Núcleo de Comunicação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antônio Borges. Permite que uma pessoa sem deficiência transcreva, de forma automática, uma canção para o braille. Para isso, basta digitar a partitura e acionar o comando de conversão. O aluno também pode utilizar o próprio teclado do computador para transcrever a música. Para isso basta usar as letras S, D, F, J, K e L. “É por isso que as teclas F e J sempre apresentam um pequeno relevo, para que os cegos tenham um ponto de referência para se localizar”, explica Dolores. A partir das seis teclas, o usuário segue, então, a lógica do sistema braille, que se baseia numa combinação de seis pontos para formar letras ou, nesse caso, as notas musicais.
Caso o usuário queira conferir o que acabou de escrever, basta apertar o botão F5 para que uma voz eletrônica dite o que foi produzido. Caso ele prefira, também pode escutar a sua produção em midi (formato digital que padroniza o som de instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos como piano, guitarras e sintetizadores). “Dessa maneira, a pessoa com deficiência sabe se escreveu certo ou errado e o professor pode acompanhar de perto a evolução do aluno, vendo se ele está conseguindo ‘tirar’ corretamente as notas de uma música”, aponta Dolores.
“Outra facilidade oferecida é a transcrição para a forma gráfica (pauta), que permite que uma pessoa que não seja cega — e trabalhe com o músico cego — possa ter acesso instantâneo e compartilhado à tradução para pauta da partitura braille”, explica Borges, responsável pelo desenvolvimento técnico do programa. Totalmente desenvolvido em código aberto, o software pode ser alterado para se adequar às necessidades de cada pessoa que o baixar.
Josinei tem dificuldade para encontrar partituras musicais em braille e caso o estudante ou professor queira imprimir as partituras em braille, é necessário ter uma impressora especial que reproduza documentos nessa linguagem. Elas custam bem mais caro que as convencionais — em torno de R$ 12 mil —, mas associações e escolas especiais para deficientes visuais contam com esse tipo de equipamento. Segundo Dolores, não existe uma grande variedade de programas de computador disponíveis no mercado para transcrição musical em braille. “Os poucos disponíveis são caros e não estão disponíveis em português, o que impede uma maior disseminação entres os usuários brasileiros”, diz. O estudante de música Josinei está entusiasmado com a nova ferramenta. “O programa nos ajudará muito, pois conseguiremos ter a música que queremos tocar, sem precisar depender de outras pessoas.” 
FONTE: http://paulodaportela2003.blogspot.com


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO PERMITE QUE CEGO VOLTE A ENXERGAR

Tratamento com células-tronco por cientistas britânicos restauraram a visão de pessoas ameaçadas de cegueira permanente.
 
A técnica tem transformado a vida de pacientes que perderam a visão devido a lesão ou doença.
 
O procedimento tem sido realizado apenas sobre aqueles que perderam a visão em um olho.

Vida transformada: o paciente <span class=
Russell Turnbull com consultor cirurgião Dr. Francisco Figueiredo, que supervisionou o estudo no qual a vista de Turnbull foi restaurada" 

Mas os ensaios já estão em andamento em pacientes com danos para ambos os olhos e milhões poderiam um dia se beneficiar do tratamento.
A técnica envolve a células-tronco de olho bom do paciente que sofre um tratamento especial no laboratório antes de transferi-los para o olho danificado.
 
Entre aqueles que já foram submetidos a procedimento está um que perdeu a visão em um olho depois de ser atacada com amônia 15 anos atrás.
 
Russell Turnbull é um dos poucos pacientes que foram tratados com sucesso por cientistas e cirurgiões do Norte de Inglaterra na East Stem Cell Institute da Universidade de Newcastle.
 
Como Funciona

Dentro de algumas semanas Turnbull, 38, encontrou a sua visão de volta ao nível de quando foi atacado em uma viagem de ônibus para casa após uma noite em Newcastle, em 1994.

Como 'cobaia' em um estudo no instituto, os investigadores tomaram uma pequena quantidade de células-tronco de olho bom Turnbull e trataram em um laboratório, antes de implantá-lo no olho danificado, onde começaram a funcionar normalmente, restaurando a visão.

Ontem, ele disse: "Eu tenho a minha vida de volta, graças à operação".
 
A técnica evita a necessidade de drogas para suprimir a imunidade devido a células do próprio paciente implantado não poder ser rejeitada.
 
É também o primeiro processo que não usa produtos de origem animal para ajudar no tratamento das células-tronco em laboratório.
 
Os cientistas esperam que a técnica possa ajudar centenas de pacientes cujos olhos foram danificados por lentes de contato, em acidentes que envolvem ferimentos térmico ou químico, e por doenças.
 
O procedimento de metas nebulosidade córnea - conhecido medicamente como deficiência limbar - que foi previsto para causar cegueira em oito milhões de doentes em todo o mundo a cada ano e afeta até 10.000 na Grã-Bretanha.

Francisco Figueiredo, um cirurgião de olho e consultor no Norte da Inglaterra, East Stem Cell Institute, que co-liderou o projeto, disse que a descoberta poderá potencialmente "ajudar milhões de pessoas. Esta técnica que estamos trabalhando nos últimos três anos tem o potencial de mudar a vida das pessoas", acrescentou.

"Ao fazer uma operação de transplante de células-tronco, sua vida volta ao normal".
 
A pesquisa, publicada na revista Stem Cells E.U., tem sido utilizada para ajudar a oito pacientes com opacidade de córnea em um olho, que têm visão suficiente no olho restante para fornecer uma fonte de células-tronco saudáveis.
 
Mas os pesquisadores já estão realizando testes com os pacientes que têm dano em ambos os olhos.
 
O Sr. Figueiredo disse: "Eu tenho 74 anos e não sou capaz de enxergar de um olho por 54 anos". Na idade de 20 anos ele foi atacado na rua com amônia e perdeu a visão.
 
Agora, depois de ter feito a cirurgia, ele pode ver de novo.

Desde que a cegueira é causada pela deficiência de células-tronco poderá ser restaurada, utilizando esta técnica.
 
Todos clara: A cirurgia tem dado senhor vista <span class=
O tratamento tem dado ao senhor Turnbull a visão em seu olho danificado quase igual olho saudável.


O Professor Michael Whitaker, co-diretor do instituto, disse: "Células-tronco da medula óssea têm sido utilizadas com sucesso por muitos anos para tratar o câncer e doenças imunes, mas este é o primeiro sucesso da terapia com células-tronco utilizando células-tronco a partir do olho sem produtos animais para tratar a doença. Como os primeiros resultados parecem promissores, estamos pensando na difícil tarefa de como trazer esse tratamento rápido para as clínicas, como concluir os testes clínicos necessários, de modo que o tratamento pode ser compartilhado com todos os pacientes que poderiam se beneficiar. "
 
Um grande estudo envolvendo 24 pacientes está em andamento com financiamento do Reino Unido Medical Research Council.


FONTE: DAILYMAIL


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR. 

CÉLULAS-TRONCO EM TERAPIA PARA CEGOS



A Advanced Cell Technology, uma startup de Marlborough (EUA), iniciou os testes do uso de células-tronco embrionárias no tratamento de pacientes cegos.

A pesquisa abrangerá 24 voluntários.

Esse tipo de terapia ocupa o topo da lista dos mais esperados avanços da medicina.

A companhia americana foi uma das primeiras a caminhar na direção desse sonho.

Em um ano, suas ações subiram 170%.

A empresa está avaliada em US$ 290 milhões.

Esse é o prêmio pela persistência.

Criada nos anos 90, a companhia havia perdido US$ 180 milhões.



FONTE: ÉPOCA NEGÓCIOS



* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

TECNOLOGIA ASSEGURA O RETORNO DA LINGUAGEM ORAL PARA DEFICIENTES AUDITIVOS



Tecnologia assegura o retorno da linguagem oral a crianças com problema auditivo. O silêncio quase ou absoluto se impõe na vida de mais crianças do que a maioria das pessoas com a audição intacta. Na população em geral, a deficiência auditiva atinge de um a seis bebês a cada mil nascimentos. O ouvir bem está, inevitavelmente, ligado ao falar, ao se comunicar, a estar inserido socialmente. Embora reconhecido mundialmente como uma triagem fundamental para chegar a um diagnóstico precoce da surdez, o teste da orelhinha tornou-se obrigatório no Brasil somente em agosto de 2010. Segundo especialistas, muitos hospitais públicos e particulares ainda nem sequer dispõem da aparelhagem para realizá-lo.

Para a criança cuja deficiência é detectada antes dos 6 meses de idade, os recursos médicos e fonoterápicos ecoam esperança. Quando aliados, eles conseguem proporcionar aos pequenos uma qualidade de vida muito próxima da de meninos e meninas que escutam os sons perfeitamente. Diversos fatores provocam a surdez infantil. Quando estão envolvidos indicadores de risco — histórico de deficiência auditiva na família, doenças na gravidez (rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus, herpes, sífilis), prematuridade e permanência na UTI — a incidência aumenta para um caso a cada 50 nascimentos.

Segundo o otorrinolaringologista Marcelo Toledo Piza, as causas mais comuns da surdez congênita são as mutações genéticas que promovem alterações nas células do ouvido interno. Tais estruturas transformam o som em impulso nervoso, permitindo que o cérebro reconheça os estímulos sonoros. Menos comum, mas tão graves quanto, são as causas da deficiência auditiva depois do nascimento. Inflamações no ouvido, viroses e males como a meningite podem gerar o transtorno. “O teste da orelhinha é um exame de triagem. Se alguma alteração for detectada, a avaliação deve ser refeita. Se a anormalidade persistir, exames diagnósticos devem ser realizados o quanto antes por um fonoaudiólogo”, orienta o médico diretor da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia.

A impossibilidade de escutar o que se passa ao redor traz prejuízos sérios à oralidade e ao desenvolvimento cognitivo. Sem poder contar com os recursos atuais, até o início do século passado, os surdos eram internados em manicômios. As próteses auditivas e os implantes transformaram a realidade de quem consegue o diagnóstico e o tratamento precoces. “A triagem auditiva neonatal universal (Tanu) é fundamental para que intervenções médicas e terapêuticas possam minimizar, ao máximo, a limitação. Indivíduos com indicadores de risco para a surdez devem ser monitorados, ou seja, testados por mais tempo”, aconselha o médico Martin Ptok, do Hannover Medical School, na Alemanha. O pesquisador garante que todas as evidências científicas apontam que, quanto antes a deficiência auditiva for detectada e tratada, melhor o desempenho que o indivíduo terá na linguagem.

Quando o paciente perde grande quantidade de células do ouvido interno, as próteses auditivas não trazem benefício e a indicação passa a ser a cirurgia para implante coclear. “Esse dispositivo estimula as fibras do nervo auditivo. Se o diagnóstico não for tardio, o atraso no desenvolvimento infantil é mínimo. O cérebro tem plasticidade. Porém, esse benefício é mais bem aproveitado quando o problema é remediado antes dos 6 meses de idade. A fonoterapia também deve ser iniciada nessa fase”, acrescenta Marcelo Piza.

A fonoaudióloga e neurocientista Valéria Reis do Canto Pereira reforça que a orelhinha deve ser testada até a alta hospitalar. Confirmado algum problema, exames comportamentais e eletrofisiológicos são recomendados. O objetivo é descobrir o que promoveu a surdez, caracterizar o seu tipo e o grau e saber se a perda auditiva acomete um ou os dois ouvidos. A partir daí é determinado o tipo de intervenção para remediá-la. “Não adianta fazer a triagem, constatar o problema e não interferir. A deficiência auditiva nos primeiros meses de vida é muito sutil, os pais não a percebem. Por isso, a triagem é importantíssima. Quanto mais cedo intervirmos, menor o prejuízo e maior o sucesso das terapias fonoaudiológicas”, enfatiza.

A reabilitação pode entrar em cena antes mesmo da colocação da prótese ou da cirurgia do implante coclear. Os fonoaudiólogos usam técnicas que estimulam a criança a desenvolver tanto as habilidades auditivas quanto a linguagem oral. “O implante não é mágico. É essencial que o paciente aprenda a ouvir e a responder a tal estímulo. Isso é incansavelmente trabalhado com brincadeiras que fazem as crianças perceberem que o mundo é sonoro”, explica a mestre em clínica fonoaudiológica e especialista em deficiência auditiva Ângela Alves.

Segundo ela, o desafio é ensinar os pequenos a detectar, distinguir, reconhecer e compreender os sons. A conquista do desenvolvimento da audição e da capacidade de se expressar oralmente é certa, porém gradativa. Os pais devem ser parceiros dos fonoterapeutas, participando da terapia e aplicando em casa as técnicas ensinadas na clínica. “Ninguém escolhe ter um filho surdo. Mas lutar para que essa criança supere a limitação e fique em situação muito semelhante à de uma pessoa não afetada por esse tipo de deficiência é, sim, uma escolha. Todas as crianças têm o direito de desenvolver a comunicação oral. Para os surdos, isso é possível com a intervenção médica e a fonoterapia”, sustenta Ângela.

O pequeno Eduardo Cerqueira Cordeiro, de 3 anos, já tagarela como qualquer criança da sua idade. A surdez, que comprometeu ambos os ouvidos depois do quarto mês de vida, foi remediada com o implante coclear, cirurgia realizada, com êxito, nas duas orelhas.

A mãe do garoto, a economista Sandra Cerqueira, conta que os médicos suspeitam que uma virose pode ter provocado a deficiência auditiva profunda. “Percebi que ele não desenvolvia a linguagem e minha intuição dizia que era algum problema com a audição. A terapia foi iniciada logo após a cirurgia. Ela é um aprendizado para os pais também. A oralidade vem sendo construída aos poucos. É emocionante vê-lo se comunicar e poder participar disso. Temos a certeza de que Dudu terá as mesmas oportunidade de uma criança sem qualquer deficiência auditiva”, diz a mãe coruja.

Vítima da síndrome de Waardenburg, o esperto João Lucas Caballero dos Santos, de 5, ficou surdo quando tinha 6 meses. O implante de cóclea foi feito no ouvido direito e a terapia promoveu a aquisição da linguagem. “No começo me perguntava se ele realmente conseguiria falar. A evolução foi impressionante. Meu menino frequenta a escola como qualquer outro da sua idade e está muito bem no processo de aprendizagem. A limitação está cada dia menor”, observa Carmen Caballero dos Santos, a orgulhosa mãe de João.

O citomegalovírus (CMV) é um vírus da família do herpes vírus. Estima-se que cerca de 1% dos bebês nasçam com a infecção, que é chamadade citomegalovirose congênita. A grande maioria dos bebês com CMV não apresenta nenhum sintoma porque na maioria dos casos a infecção é inofensiva. Outros, porém, apresentam vários problemas que podem não ser notados em um primeiro momento, como a surdez.

A síndrome de Waardenburg tem origem hereditária e se caracteriza por surdez e albinismo parcial (pele pálida, cabelo e cor dos olhos desbotados). O problema é herdado como traço autossômico dominante, ou seja, apenas um dos pais passa o gene defeituoso para a criança. Existem quatro tipos de síndrome de Waardenburg. A perda auditiva e a alteração no pigmento (cor) da pele, cabelo e olhos — os olhos apresentam pigmentação diferente um do outro — estão presentes em todos eles.


FONTE: DIÁRIO DE PERNAMBUCO


* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.