Pessoas com deficiência auditiva dizem, em audiência em subcomissão do Senado, que a criação de escolas especiais que usem a língua de sinais é essencial para a inclusão social .
Membros de associações de pessoas com deficiência auditiva e suas famílias fizeram ontem uma marcha na Esplanada dos Ministérios para levar ao ministro da Educação, Fernando Haddad, uma série de reivindicações.
Entre elas, a implantação de escolas específicas para deficientes auditivos, nas quais a língua brasileira de sinais (Libras) seja a principal.
Em seguida, fizeram uma manifestação em frente ao Congresso para depois participar de audiência na Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, presidida por Lindbergh Farias (PT-RJ).
O senador disse que as políticas públicas destinadas a pessoas com deficiência auditiva têm ignorado a opinião delas e de suas associações.
A diretora de Políticas Educacionais da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Patrícia Rezende, e o professor Emiliano Aquino argumentaram que a adoção da Libras é fundamental para a inclusão social dos surdos.
Em Plenário, o senador Paulo Paim (PT-RS) destacou a mobilização explicou que os deficientes auditivos questionam a posição do Ministério da Educação, segundo a qual eles devem estar matriculados na rede regular.
Todos devem estar na escola regular, mas querem ter o direito de optar.
O deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), presidente da Federação Nacional das Apaes, afirmou que há dificuldade de interlocução entre ONGs e o Ministério da Educação.
FONTE: Jornal do Senado, em 20/05/2011
TEXTO COPIADO NA ÍNTEGRA - OS ERROS DE ESCRITA E DISTORÇÕES QUE POSSAM HAVER EM RELAÇÃO À REALIDADE SURDA, FAZEM PARTE DA PRÓPRIA REPORTAGEM
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