Baixos níveis de insulina – hormônio que transporta o açúcar para
dentro das células – no cérebro podem levar ao desenvolvimento do mal.
Pessoas com diabetes tipo 2 com resistência à insulina estão mais
propensas a desenvolver placas no cérebro que estão associadas à doença de Alzheimer.
Um estudo observou 135 idosos que foram monitorados por dez a 15 anos.
Depois de sua morte, foram feitas autópsias de seus cérebros. Os
resultados apontaram que 16% desenvolveram Alzheimer antes
de morrer, tendo sido encontradas placas em seus cérebros, mas se
observou também que os indivíduos que tinham hiperglicemia quando vivos
apresentavam essas placas. Placas foram encontradas em 72% das pessoas
com resistência à insulina e em 62% daqueles que não apresentavam
resistência ao hormônio, segundo os pesquisadores.
A questão que se levanta é: possivelmente, a resistência à insulina acelera o desenvolvimento de placas patológicas.
Essa não é a primeira pesquisa que liga o Alzheimer ao
diabetes tipo 2. Tanto é assim que já tentam classificá-lo como
diabetes tipo 3, depois que pesquisadores concluíram que o nosso
pâncreas não é o único órgão que produz insulina. Nosso cérebro produz o
hormônio, necessário à sobrevivência das células cerebrais. Porém, o
interessante é que enquanto baixos níveis de insulina são associados à
boa saúde, o contrário disso parece ser verdadeiro quando se fala de
cérebro. Uma queda na produção de insulina no cérebro contribui para a
degeneração das células cerebrais, e os estudos mostram que pessoas com
baixos níveis de insulina e de receptores de insulina no cérebro
requentemente têm mal de Alzheimer. Pesquisa realizada em 2004 também revela que pessoas com diabetes têm 65% mais possibilidades de ter a doença de Alzheimer.
FONTE: http://www.drrondo.com/
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
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