Sarah Brook estava grávida de 25 semanas, quando descobriu um câncer
no intestino. E os hormônios da gestação estavam acelerando o
crescimento do tumor. Mesmo assim, a designer gráfica de Londres, na
Inglaterra, decidiu adiar o tratamento por duas semanas, até que pudesse
dar à luz a pequena Polly Jean. A intenção era não colocar em risco a
saúde da filha.
O bebê nasceu saudável com 27 semanas (um pouco
mais de 6 meses) de gestação, por cesárea, pesando 900 gramas. Mas Sarah
foi informada de que não tinha muito tempo de vida. O câncer já havia
se espalhado para o pâncreas, pulmões, pescoço e tomado conta dos
intestinos.
- Eu só quero ser uma mãe para minha bebê e continuar sendo uma mulher e a melhor amiga do meu marido pelo maior tempo possível. Eu não posso pensar em um futuro além disso - disse Sarah.
Polly já está com quatro semanas de vida. E fez valer a pena o
sacrifício da mãe. O bebê teve algumas complicações de saúde, mas está
mais forte a cada dia, segundo o jornal Daily Mail.
- O sentimento quando a vi pela primeira vez foi de completo amor e espanto - contou a inglesa.
Sarah
já começou as sessões de quimioterapia, mas disse que o tratamento era
um paliativo para aliviar o desconforto e mantê-la viva o maior tempo
possível. Os médicos que cuidam dela disseram que há apenas 25 casos
registrados em todo o mundo, de pessoas com o mesmo nível de tumores
secundários que Sarah.
A designer cresceu em Londres, mas se mudou para a Austrália
em 2006, logo depois do casamento com Ben. Agora, passa a maior parte do
tempo em um hospital em Sydney, fazendo o tratamento contra a doença e
cuidando da filha, que ainda está na unidade de tratamento intensivo
neonatal. A família de Sarah está na Austrália, apoiando Ben e cuidando
de Polly também.
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