Faz dez anos que a língua brasileira de sinais
(libras) passou a ser reconhecida como meio legal de comunicação e
expressão pela Lei 10.436, de 24 de abril de 2002. O ensino da libras
faz parte do processo de organização do ensino público inclusivo. Até
2014, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Programa Viver sem
Limites, tem como meta abrir 27 cursos de letras-libras para professores
e mais 27 para tradutores e intérpretes, além de 13 cursos de pedagogia
tendo no componente curricular a educação bilíngue.
Dominar a libras permite às pessoas com deficiência auditiva ter
maior autonomia, independência social e cidadania. A política de
educação inclusiva, adotada pelo MEC, orienta os sistemas de ensino para
garantia do ingresso dos estudantes com surdez nas escolas comuns,
mediante a oferta da educação bilíngue, dos serviços de tradução e de
interpretação de libras-língua portuguesa e do ensino de libras.
"Em 2003, tínhamos 28% de matrículas de alunos com deficiência
auditiva nas escolas comuns e, em 2011, esse percentual subiu para 74% ,
ressalta Martinha Clarete Dutra, diretora de políticas de educação
especial da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização,
Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC.
O curso de formação inicial de professores em letras-libras, para
promover a formação de docentes para o ensino de libras, foi instituído
por meio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e mantém 18 polos. Em
2010, dois novos cursos letras-libras foram criados pelas instituições
federais de Goiás e Paraíba, nas modalidades presencial e a distância.
FONTE: redecomunicadores.mec.gov.br
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
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