domingo, 8 de abril de 2012

ADAM



Adam (Hugh Dancy) é um jovem meigo e simpático, mas com dificuldade de se relacionar com as pessoas devido à Síndrome de Asperger. Ele vive num mundo solitário até que conhece sua mais nova vizinha, Beth (Rose Byrne), uma linda moça simpática e muito atenciosa. A princípio estranhando o comportamento do vizinho Adam, Beth aos poucos se deixa envolver por ele, e resolve pesquisar sobre a Síndrome de Asperger, ajudando-o a interagir com os outros e a ser auto-confiante, mesmo com a oposição do pai dela. Beth luta para mostrar o mundo real para Adam e o relacionamento dos dois ilustra o que muitos dizem: que os opostos se atraem. É uma bonita história de amor entre duas pessoas do bem. Adam tem um amigo mais velho que também tenta aconselhá-lo a entender as coisas da vida. Aos poucos ele amadurece e consegue caminhar com as próprias pernas. Apesar de amá-lo, Beth percebe que não pode servir de um apoio constante, porque também precisa de alguém que a apoie. O filme é tocante e nos leva a acreditar que o amor é possível mesmo se tratando de uma pessoa com Síndrome de Asperger, pois, muitos relacionamentos passam pelos mesmos problemos que o jovem casal do filme. Assim, confiança e respeito e aceitação são fatores essenciais ao relacionamento, assim como qualquer outro. O final não é decepcionante como alguns acharam, na verdade é preciso enterder as entrelinhas e o que aconteceu realmente com Adam. O Final foi sutil, pois é justamente na deficiência vivida pelos portadores da síndrome, que o protagonista o supera.

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