Como a surdez é “invisível”, as pessoas ao seu redor não percebem ou esquecem do problema. A conseqüência natural dessa falta de visibilidade do problema é a irritação natural das pessoas que “precisam” conviver com o deficiente auditivo. A irritação pode ser provocada pela:
- aparente desatenção,
- dificuldade que temos de “enxergar” a deficiência,
- necessidade de falar alto em qualquer lugar,
- dificuldade de manter diálogo tranquilo,
- constante necessidade de repetição,
- dúvida que nos provoca: se não ouviu, se não entendeu ou se está ignorando,
- insistente negação do problema: “não sou deficiente”,
- criação do problema e constrangimento aos familiares, etc.
São muitos os fatores que tendem a irritar as pessoas que convivem com o deficiente auditivo. Em resposta a essa irritação, o deficiente auditivo pode ter reações que pouco o ajuda. Ele pode ser firme na negação de a ajuda para solução do problema e ainda pode:
- procurar se isolar para não se expor,
- fazer um enorme esforço, tentando ouvir e entender as falas das pessoas,
- reagir agressivamente às irritações das pessoas,
- aceitar a “culpa” por irritar as pessoas
- “assumir” a surdez ou “ser desligado” – selecionando o que responder,
- entrar no lado sombrio – assumindo a decadência,
- expressar sobre a morbidez e a morte, etc.
A dificuldade básica destas questões está refletida no provérbio anônimo que diz: “O pior surdo é o que só ouve ele mesmo!”.
CONTRAPONDO AS QUESTÕES NEGATIVAS
A perda de audição é um dos problemas que mais enganam as pessoas, porque além de avançar sorrateiramente tem-se a tolerância ao problema. E, o pior é o “não tenho problema” (“me engana que ou gosto”).
· Uma simples perda de audição, se não tratada, pode ser o início de uma grande variedade de problemas sem volta e sem solução.
· O que é mais vergonhoso ou chama mais atenção:
não ouvir ou parecer tolo ou usar aparelho auditivo?
· O que as pessoas não toleram:
ter que repetir alto ou saber ou perceber que a pessoa usa aparelho auditivo?
· Se existe preconceito, devemos nos submeter e aceitar? O preconceito é da pessoa que precisa usar aparelho. Se a pessoa estiver ouvindo, mesmo que com aparelho, o problema não existiria.
· Quando uma pessoa precisa usar óculos, as pessoas resistem? E, então, para que o drama para aparelho?
· Enfrente o problema, não negue, procure se ajudar.
· Se existe solução, porque não utilizá-la?
· Ouvir bem não é só saúde. É viver com dignidade e qualidade de vida
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
FONTE: http://www.laysom.com.br
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