sábado, 9 de julho de 2011

A EVOLUÇÃO DOS APARELHOS AUDITIVOS



A evolução dos aparelhos auditivos

A deficiência auditiva sempre existiu. Isto é, desde os primórdios da humanidade, a deficiência auditiva sempre foi um problema sério às pessoas que eram acometidas desse mal. No início dos tempos, a melhora da audição era feita com a própria mão num formato de concha colocado atrás da orelha. Depois surgiram os objetos produzidos, num formato de corneta ou um grande funil, que eram produzidas para “concentrar” os sons.

Não se conhece a figura do inventor do aparelho auditivo, como em muitos outros produtos. Ele é um resultado de uma evolução natural das diversas tecnologias a serviço do homem. Thomaz Alva Edson inventou muitos engenhos; em 1886 patenteou o conversor (microfone) a carvão. Eram baseados no princípio da modulação elétrica através da característica do carvão (tipo grafite). Apesar de não ter o propósito de inventar o aparelho auditivo, contribuiu na sua evolução. Alexander Graham Bell, pelo contrário, tentou inventar o aparelho auditivo elétrico e criou o telefone. A sua mãe e a sua esposa eram deficientes auditivas.

Por volta do ano de 1900, nos USA, surgiu o primeiro dispositivo elétrico, com microfone de carvão, para auxiliar o deficiente auditivo.

No início da década de 20 foi fabricado e patenteado o primeiro aparelho auditivo valvulado. Na década seguinte surgiu o aparelho auditivo de condução óssea, que foi prontamente utilizado para todos os casos, apesar de ser mais apropriado para os casos de problemas do ouvido médio.

         Apenas no final da década de 40 que o transistor foi utilizado para melhorar a questão do consumo (as baterias duravam um dia) e porte (grandes, se comparado com os transistorizados).

         No início da década de 50 apareceram os primeiros aparelhos auditivos retroauriculares. Em 1955 foi relatado o primeiro aparelho que saiu de trás da orelha para vir do lado da orelha. Ainda não era um aparelho que ficasse exatamente dentro do ouvido. O primeiro aparelho alojado no canal auditivo apareceu em 1959. Cinco anos depois os aparelhos auditivos começaram a assimilar a utilização dos circuitos integrados (chips). Apenas em 1984 é que surgiu o primeiro aparelho auditivo com processamento digital. Entretanto, as soluções mais eficientes só apareceram na década de 90.



Toda essa evolução se refere ao lançamento nos USA, que até se popularizar levaria alguns anos. No Brasil, o atraso de chegada das inovações demoraria ainda mais. Antes da virada do milênio, a quantidade era pequena e a qualidade dos aparelhos digitais era sofrível. A popularização dos aparelhos digitais só foi intensificada no país por volta de 2003 a 2004. A velocidade da tecnologia nesta área é mais demorada que os “produtos de massa”. Os custos de pesquisa e desenvolvimento para novos componentes, produtos e softwares envolvem grandes somas que precisam ser viabilizados com uma demanda específica.


Evolução dos aparelhos auditivosOs componentes dos aparelhos auditivos são específicos. Isto é, os componentes dos aparelhos auditivos são desenvolvidos para atender as necessidades dos aparelhos auditivos e não são utilizados em outros produtos eletrônicos. O desenvolvimento, projeto e fabricação dos componentes e dos aparelhos auditivos são todos feitos fora do país. Foram poucas as tentativas de montar aparelhos auditivos no Brasil.

      Atualmente, ser aparelho auditivo de processamento digital com circuito DSP não significa que seja necessariamente um bom aparelho. Os aparelhos auditivos ainda não atingiram um nível tecnológico onde qualquer aparelho faz a tarefa de amplificar e ajustar os sons adequadamente a todos os pacientes. Vários produtos atingiram o nível satisfatório de qualidade e desempenho, alguns exemplos são: geladeira, rádio, televisor, telefone, celular, etc. Para esses produtos, a diferença entre os modelos são as funções adicionais ou o luxo agregado.

       Os mais recentes desenvolvimentos nesta área dizem respeito aos novos algoritmos para melhorar problemas como a separação do ruído competitivo ou o ruído de fundo, a microfonia, a seletividade direcional, a reduzida faixa de freqüência, a estreita faixa de nível sonoro de inteligibilidade, etc. Ou seja, apesar de ser um desenvolvimento multidiciplinar envolvendo áreas como a otologia, engenharia eletrônica, acústica e outros, boa parte dos novos desenvolvimentos está baseada em soluções de softwares computacionais.

FONTE: http://www.laysom.com.br/

* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.

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