Desta maneira, nos sentimos seguros e confortáveis  em relação ao   nosso corpo no espaço e nos integramos fisicamente e  emocionalmente ao ambiente   que nos circunda. Em linhas gerais, o  equilíbrio corporal depende do   funcionamento do labirinto e de sua  complexa rede de comunicação com os sistemas   ocular, proprioceptivo (a  sensação que temos do nosso próprio corpo) e com o   sistema nervoso  central. 
Nosso ouvido possui dois componentes distintos: a  cóclea, que é   responsável pela nossa audição, e o vestíbulo, que é  responsável pelo nosso   equilíbrio. Juntos, cóclea e vestíbulo formam o  labirinto. Labirintite é um   termo popular usado geralmente  referindo-se aos distúrbios do labirinto. Porém,   o termo correto para  as doenças do labirinto é labirintopatia, sendo a   labirintite uma das  labirintopatias de origem infecciosa. 
O comprometimento do labirinto vai provocar sintomas  como   tonturas, desequilíbrio, surdez ou zumbido. Tontura é a sensação  errônea de   movimento do nosso corpo em relação ao ambiente ou deste  em relação ao nosso   corpo. Quando esta sensação adquire  características rotatórias, chamamos de   vertigem.
Muitas vezes, os quadros de vertigens são  acompanhados de náuseas   e vômitos, e quando muito intensos, uma  sensação angustiante de morte iminente.   São várias as causas das  labirintopatias. Às vezes tonturas e vertigens, podem   significar o  primeiro sinal de alguma doença importante. Nosso ouvido é um    consumidor voraz de energia e depende de suprimento constante de açúcar e    oxigênio. Qualquer fator que impeça a chegada ou o consumo adequado  desses   elementos pode gerar tontura. Entre as inúmeras causas de  tonturas e vertigens   podemos citar:
• Doenças próprias do ouvido e do labirinto. 
• Doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão,   reumatismos, etc. 
• Utilização de drogas que chamamos ototóxicas, como  alguns   antibióticos e antiinflamatórios, que alteram as funções do  ouvido.
• Alterações bruscas da pressão barométrica, como no mergulho   e nos aviões. 
• Infecções por vírus ou bactérias.
• Alterações do metabolismo orgânico. 
• Hábitos, como o excesso de doces, cafeína, tabagismo, drogas   como: álcool,maconha,tabagismo e etc. 
• Arteriosclerose. 
• Traumas sonoros. 
• Problemas de coluna cervical e articulação da mandíbula. 
• Stress e problemas psicológicos. 
• Traumatismos na cabeça. 
O tratamento pode ser dividido em três fases:  tratamento dos   sintomas, tratamento da causa, e reabilitação do  labirinto. O tratamento dos   sintomas consiste em aliviar a tontura.  Para isso são utilizados medicamentos   sedativos, e repouso quando  necessários. Existem várias drogas hoje disponíveis   que agem de  maneiras diferentes, assim o médico irá prescrever o melhor    medicamento para cada caso. 
O tratamento da causa é aquele que investiga e trata  o problema   que gerou a doença do labirinto. O tratamento sintomático  produz alívio dos   sintomas, mas eles podem voltar se sua etiologia não  for tratada. Após   confirmação do diagnóstico, o médico inicia o  tratamento, que pode ser feito   pelo otorrinolaringologista ou outro  especialista, de acordo com o problema   apresentado. A reabilitação é o  tratamento fisioterápico da tontura, que pode   ser utilizado com ou  sem uso de medicamentos. São realizadas manobras de   posicioname?aznto e  movimentação da cabeça por um especialista. A melhor maneira   de  prevenir as labirintopatias é ter uma vida saudável:
• Evite os maus hábitos. Conforme já vimos, o  cigarro, o   álcool e o excesso de cafeína, podem influenciar  negativamente na tontura e no   zumbido. 
• Faça exercícios físicos. Está cientificamente  provado que o   exercício bem indicado melhora os níveis de colesterol e  triglicérides no   sangue, diminui o risco de doenças cardíacas,  previne a obesidade e fortalece a   musculatura. Você evita problemas  metabólicos e, portanto a tontura. A caminhada   é uma boa opção. 
• Fracione a sua dieta. Procure alimentar-se a cada  três   horas, evitando grandes quantidades de comida. O excesso de sal e  açúcar não são   recomendados. Abuse das frutas, legumes, e verduras.
• Tome muito líquido. São recomendados dois litros  de água por   dia. A maior filtração renal elimina as toxinas acumuladas  pelo organismo.
• Relaxe. O stress piora qualquer condição orgânica,  inclusive   a tontura. Procure ter alguns momentos reservados para o  seu lazer. E por fim,   procure sempre um médico, em caso de tontura,  zumbido ou vertigem. Evite a   automedicação, pois por trás desses  sintomas, pode estar uma doença importante,   que deve ser tratada  adequadamente. 
Nota.
Segundo especialistas em doenças do labirinto, as  doenças que   afetam este aparelho auditivo, em sua complexidade, são em  torno de 400 doenças,   que podem occorrer no labirinto, daí a  dificuldade para se tratar doenças do   labirinto, com sucesso total.
FONTE: http://www.clicartigo.hd1.com.br
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