Um
teste de cinco minutos pode ajudar a detectar autismo em bebês de 12
meses, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira. Este é o primeiro
estudo a mostrar que uma simples ferramenta de triagem pode ser usada
para detectar o autismo, segundo a pesquisadora Lisa Gilotty,
coordenadora do programa de autismo no Instituto Nacional de Saúde
Mental, responsável pelo estudo.
O benefício do estudo é que as crianças poderão iniciar o
tratamento muito mais cedo - disse Karen Pierce, da Universidade da
Califórnia, San Diego, que teve o estudo publicado no "Journal of
Pediatrics".
O autismo é um distúrbio mental complexo e misterioso caracterizado
por dificuldades emocionais e interpessoais de interação. No Brasil, o
autismo atinge cerca de dois milhões de pessoas e, no mundo, segundo
dados da ONU, já são 70 milhões. Nos EUA o distúrbio atinge uma a cada
110 crianças e afeta quatro vezes mais meninos que meninas.
Geralmente o diagnóstico acontece na primeira infância e, segundo
estudos recentes, quanto mais cedo as crianças são diagnosticadas e
tratadas, melhor.
Para o estudo, Pierce e seus colegas reuniram uma rede de 137
pediatras em San Diego, que sistematicamente começaram a testar todos os
bebês durante um ano de exames. Como parte do programa, os pais
responderam a uma pesquisa sobre os bebês, como "quando seu bebê brinca,
ele/ela quer saber se você está olhando?" ou "seu filho sorri olhando
para você?". Todos os bebês que falharam nos testes foram levados para o
centro de autismo da universidade para mais testes periódicos a cada
seis meses até os três anos de idade, quando eram mais propensos a
mostrar sinais de autismo.
De mais de 10 mil bebês, 184 falharam nos testes iniciais e, desses,
75% tiveram algum problema de fato. Do total, 32 crianças tiveram o
diagnóstico de autismo, 56 apresentaram atrasos na fala, nove tiveram
atraso no comportamento e 36 foram classificados com outros problemas.
Depois do programa de triagem, todas as crianças diagnosticadas com
autismo ou atraso de desenvolvimento e 89% daquelas com atraso de
linguagem foram encaminhados para terapia comportamental por volta dos
17 meses e começaram a receber tratamento aos 19 meses.
A pediatra Chrystal de Freitas, que participou do estudo, disse que
pais do programa passaram a prestar mais atenção no desenvolvimento dos
filhos e isso ajudou a prepará-los para algumas más notícias.
Isso permitiu que os pais participassem do processo e percebessem
que seus filhos poderiam ter algum atraso de desenvolvimento ou autismo,
uma mensagem que nenhum pai quer ouvir - disse ela.
Segundo Pierce, pesquisas com médicos antes do programa mostraram que
a maioria não fazia nenhum tipo de teste sistemático para autismo, mas
depois do estudo 96% disseram que continuaram usando a ferramenta de
triagem
FONTE: O GLOBO
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.
Olá!
ResponderExcluirProcurando sobre o tema na internet,encontrei sei Blog e adorei!
Parabéns pelo trabalho.
Estou te seguindo e vou ficar acompanhando...
Espero sua visita.
Obrigada Nádia!!!
Excluirsempre q consigo um tempo, posto novidades
estou com alguns artigos e vídeos para serem postados, mas ainda não o fiz pq demanda um tempo q no momento não tenho.
aguarda sim, q, se td der certo, dentro em breve estou colocando aqui para vcs
abraços!!!