Por ANTONIO CID FREITAS BARROS
RESUMO
O presente artigo tem por objetivo apresentar a proposta de estudo do grupo de pesquisa da Universidade Estadual do Ceará: Filosofia e Língua de sinais,
 que, por sua vez, tem por finalidade o estudo linguístico da língua 
brasileira de sinais e a pesquisa de sinais a partir do vocabulário 
filosófico, para que possam servir como subsídios para o ensino de 
filosofia para surdos. Pois, a partir da Lei 11.684/08 que tornou as 
disciplinas de Filosofia e Sociologia obrigatórias nas escolas de todo o
 país, com certeza, surgiu a necessidade de uma preparação mais 
específica para o ensino dessas matérias em sala de aula, já que 
atualmente a educação de surdos goza de uma privilegiada ascensão, 
sobretudo com a proposta de educação bilíngue para surdos como a opção 
até então mais ideal para a construção da aprendizagem do sujeito surdo.
 Dessa forma, faz-se necessária a pergunta: como a filosofia pode ser um instrumento crítico para a vida do sujeito surdo?
 Sem dúvida, assim como pode ser para o ouvinte, também para o surdo a 
filosofia pode se tornar um instrumento crítico da realidade. Por isso, 
nossa proposta é que a filosofia para surdo seja ensinada a partir do 
espaço de enunciação da LIBRAS, ou seja, na janela imaginária frente ao 
corpo ou próxima ao corpo, onde são articulados os sinais dentro do raio
 de alcance das mãos. Para isso, é preciso que o professor seja 
capacitado não só na filosofia, mas que o mesmo tenha uma formação 
também na LIBRAS e na cultura surda para que possam lhe dá uma boa 
fluência na língua de sinais e dessa forma um sucesso no ensino dos 
conceitos filosóficos, capaz de despertar no sujeito surdo um olhar 
crítico da realidade.
PALAVRAS-CHAVE: FILOSOFIA. CRÍTICO. ENUNCIAÇÃO. LIBRAS.
INTRODUÇÃO
 
Como sabemos, a filosofia foi retirada do currículo do segundo grau no período do regime militar pós-64, e posteriormente na década de 1980, em virtude da luta de vários profissionais da área, a
 filosofia obteve novamente um lugar no ensino médio, porém, em caráter 
facultativo. Assim, devido a sua história inconstante e de sua condição 
facultativa nas escolas de ensino médio, a filosofia sempre enfrentou 
problemas em relação à sua identidade e de seu papel. Com essa 
problemática, a filosofia foi colocada em uma condição marginal diante 
das demais disciplinas. Dessa forma, já no quarto ano de seu retorno ao 
ensino médio ainda se faz necessária toda uma reflexão na tentativa de 
superar e amenizar os problemas enfrentados pela filosofia “pós-exílio no cativeiro militar”, para que essa disciplina encontre sua real identidade e possa trazer uma solidez ao ensino médio.
Desde 2008, ano que marcou o retorno da 
filosofia como disciplina obrigatória ao ensino médio no Brasil, muitas 
discussões são feitas em torno dessa questão. Como prevê a LDB nº 
9.394/96 Artigo 2º, a qual descreve os princípios e fins da educação 
nacional, a lei estabelece que a educação seja instrumento de 
desenvolvimento e preparo do educando para o exercício da cidadania. 
Dessa forma, com o retorno da filosofia ao ensino médio, espera-se que 
ela também possa contribuir de maneira significativa nessa construção. 
Porém, como se sabe, não basta apenas termos a filosofia no currículo do
 ensino médio para haver a sua significativa participação na formação do
 cidadão. Mas, para início de conversa, é preciso a qualificação devida 
de profissionais para o ensino na área, pois do contrário a qualidade do
 ensino já se torna defasada.
Como ainda se tem a filosofia como uma 
disciplina marginalizada, até hoje, em muitas das escolas do país não 
existe professor devidamente formado em filosofia ministrando esse 
conteúdo, mas em boa parte o que temos são aulas ministradas por 
professores formados em outras disciplinas e muitas das vezes sem 
qualificação para essa ministração, o que nos leva a percebermos certo 
descompromisso com os conteúdos programados pelo desconhecimento dos 
conteúdos filosóficos.
Nessa perspectiva, gostaria de 
apresentar uma realidade ainda mais alarmante da educação brasileira, 
mais especificamente na ministração das aulas de filosofia. A realidade 
em questão, portanto, trata-se do ensino de filosofia na educação de 
surdos, pois mesmo com toda uma legislação que prevê uma garantia de 
acessibilidade à educação de qualidade, a educação de surdos ainda é 
vista como uma questão de segunda categoria.
Conforme a Convenção Internacional sobre
 Direitos das Pessoas com Deficiência, em seu artigo 24, deve ser 
garantido aos surdos especificamente na área da educação: b) Facilitação do aprendizado da língua de sinais e promoção da identidade linguística da comunidade surda; e c)
 Garantia de que a educação de pessoas, em particular crianças cegas, 
surdocegas e surdas, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de 
comunicação mais adequados ao indivíduo e em ambientes que favoreçam ao 
máximo seu desenvolvimento acadêmico e social.
A Declaração de Salamanca de 1994 que é 
uma resolução das Nações Unidas, que trata dos princípios, da política e
 da prática em Educação Especial. O parágrafo 19, referente às 
diretrizes de ação em níveis nacionais, nas áreas de política e 
organização, afirma que,
[...] as políticas 
educacionais deveriam levar em total consideração as diferenças e 
situações individuais. A importância da linguagem de signos como meio de
 comunicação entre os surdos, por exemplo, deveria ser reconhecida e 
provisão deveria ser feita no sentido de garantir que todas as pessoas 
surdas tenham acesso a educação em sua língua nacional de signos. Devido
 às necessidades particulares de comunicação dos surdos e das pessoas 
surdas/cegas, a educação deles pode ser mais adequadamente provida em 
escolas especiais ou classes especiais e unidades em escolas regulares. 
(SALAMANCA, 1994, parágrafo 19)
Na legislação brasileira, alguns pontos 
se destacam em consonância com as declarações mundiais. O inciso l do 
Artigo 3º da LBD nº 9.394/96 descreve como primeiro princípio para a 
ministração do ensino a igualdade de condições para o acesso e 
permanência na escola, ou seja, resguarda o direito de qualquer 
individuo ter acesso e permanência ao ambiente de ensino. Nessa mesma 
perspectiva, destacando a Educação Especial, a mesma lei diz que os 
sistemas de ensino devem oferecer aos alunos surdos, currículos, 
métodos, técnicas e recursos educativos de acordo com as suas 
necessidades, bem como professores habilitados para o atendimento às 
diferenças linguísticas e culturais dos surdos.
No caso dos surdos, as necessidades são 
mais especificamente ligadas às questões linguísticas, já que pesquisas 
comprovam o melhor rendimento na educação de surdos a partir de métodos 
que prevê o ensino bilíngue. Entre as várias pesquisas científicas da 
comunidade surda brasileira, destaca-se uma, coordenada por Fernando 
Capovilla, PhD, professor associado da Universidade de São Paulo – USP, 
cujos dados são muito robustos e válidos; decorre do Programa de 
Avaliação Nacional do Desenvolvimento Escolar do Surdo – PANDES, o maior
 programa do mundo para avaliação do desenvolvimento escolar, de 
cognição e de linguagem de uma população escolar surda. Esse programa 
foi conduzido de 2001 a 2011 com apoio do CNPq, da Capes, e do Inep 
(Observatório da Educação) e avaliou 8 mil surdos oriundos de 15 estados
 brasileiros com idades de 6 a 25 anos, desde o primeiro ano do ensino 
fundamental até o último ano do ensino superior.
Constatou-se nesta pesquisa que a 
criança surda (cuja língua materna é a Libras) aprende 
significativamente mais e melhor nas escolas bilíngues, na interação com
 professores sinalizadores e em meio a colegas também sinalizadores. Os 
frutos do bilinguismo são decorrentes de seu método enraizado na 
identidade surda, ou seja, na sua língua, já que ele propõe o ensino ao 
surdo a partir de sua primeira língua, a LIBRAS, e tendo o português na 
forma escrita como auxílio nesse processo.
Na contramão de pesquisas como a do 
professor Capovilla estão outras que não identificam a surdez como 
cultura e, dessa forma, muitos desses pesquisadores discretamente se 
limitaram nos registros nos quais os sujeitos surdos eram vistos como 
seres “deficientes”, conforme a definição de ”ouvintismo”, assim como 
pronuncia a pesquisadora surda Perlin (2004) “As narrativas surdas constantes à luz do dia estão cheias de exclusão, de opressão, de estereótipos”
 (p.80). Com certeza, essa visão desconhece ou simplesmente desrespeita 
as conquista surdas. No Brasil o reconhecimento da LIBRAS como língua de
 sinais é sinal de uma grande vitória para a comunidade surda.
 
A GRANDE CONQUISTA SURDA NO BRASIL
Segundo Evani Viotti (USP), para o suíço Ferdinand de Saussure, a língua é um produto social da faculdade da linguagem.
A língua é um 
fenômeno que está além do domínio individual de cada um de nós. Ela não é
 minha, nem de cada um de vocês, nem de nenhuma outra pessoa considerada
 individualmente. Ela é produto de uma comunidade, ela é parte do 
domínio dessa comunidade. O português brasileiro é a língua de uma 
grande comunidade de pessoas ouvintes, nascidas no Brasil. A LIBRAS é a 
língua de uma grande comunidade de pessoas surdas nascidas no Brasil. 
Essas línguas não se limitam a uma ou outra pessoa. Elas nascem e se 
desenvolvem no âmbito de um grupo social, não no âmbito individual. 
(VIOTTI, ____. p. 3)
Nas raízes da história da língua de 
sinais e na educação de surdos estão as grandes discussões sobre em qual
 método linguístico deveria se dá a educação de surdos: em língua de 
sinais ou oral? Esses foram os que mais travaram duelos durante a 
história dos surdos, porém, essas decisões sobre educação de surdos 
sempre foram determinadas por sujeitos ouvintes que se autoconferem 
poder para a tomada dessa decisão.
Por muitos anos os surdos foram vistos 
como anormais e doentes, por isso eles eram rejeitados pela sociedade e 
posteriormente eram isolados nos asilos para que pudessem ser 
protegidos, pois não se acreditava que pudessem ter uma educação em 
função da sua anormalidade.
Na visão clinica, a escola de surdos só 
se preocupava com as atividades da área de saúde, pois essa visão ver o 
surdo simplesmente como um paciente ou doente das orelhas e por isso 
precisam ser tratados a todo custo, com exercícios terapêuticos 
auditivos, por exemplo. Assim, essa visão categoriza os sujeitos surdos 
através de graus de surdez e não pelas suas identidades culturais.
Como diz Maura Corcini Lopes, autora do livro: Surdes & Educação,
 a partir do final do século XVIII a realidade começa a tomar um novo 
rumo, pois agora a surdez passa a ser um espaço de cultura, e até hoje 
se busca construir essa identidade cultural surda como ela mesma instiga
 em seu livro:
Distante de querer 
somar mais uma referência na vasta bibliografia que aborda a surdez como
 uma deficiência, bem como longe de querer somar mais uma referência 
sobre metodologias de ensino, proponho olhar a surdez de outro lugar que
 não o da deficiência, mas o da diferença cultural. (LOPES, 2007, p.09)
A partir do pensamento da surdez como 
identidade cultural desperta também o interesse para a reflexão de cunho
 filosófico, que teve como precursor o abade francês Charles-Michel de 
L’Epée, que por volta de 1760, funda a primeira escola pública para 
surdos. A partir de então, foi possível o começo de uma formação de um 
corpo para língua de sinais.
No Brasil, a primeira escola para surdo 
só vai surgir em 1857 por derivação do Instituto de Paris, tendo como 
fundador o professor Hernest Huet e o apoio de Dom Pedro II. Em 1930, 
essa mesma escola que era chamada de Instituto Nacional de Surdos passou
 a ser chamada de Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. Em 
2002, pela lei federal 10.436, vem uma grande conquista: a oficialização
 da LIBRAS como língua brasileira de sinais. A partir de então a 
discussão ganha um novo rumo, pois agora se trata de como se dará a 
educação em sala de aula, pois precisa ser levando em consideração a 
dupla linguagem que se encontra inserido o surdo, considerando também o 
português.
Outra conquista que a comunidade surda 
pode destacar se trata, portanto, do decreto nº 5.626, que desde 
dezembro de 2005 estabelece como obrigatório o ensino de LIBRAS em todos
 os cursos de licenciatura nas diferentes áreas do conhecimento.  Mas, o
 que se pode perceber é um quase total descumprimento do mesmo e, como 
consequência, o padecer de milhões de alunos surdos por todo o país, 
pois como mostram as pesquisas na área da educação de surdos, o 
bilinguismo é o método que mais tem demostrado frutos na educação de 
surdos na atualidade, já que ele propõe o ensino ao surdo a partir de 
sua primeira língua, a LIBRAS e tendo o português na forma escrita como 
auxílio nesse processo. Porém, o não cumprimento desse decreto por parte
 das entidades de ensino superior tem dificultado o acesso das pessoas 
surdas a um ensino de qualidade, que é um direito de todos garantido 
pela constituição.
 
 
FILOSOFIA NO ESPAÇO DE ENUNCIAÇÃO DA LIBRAS
Assim como em muitas outras línguas, na 
LIBRAS, fazer uma tradução coerente de conteúdos filosóficos não é 
fácil, sobretudo por conta de sua modalidade particular, ou seja, a 
espaço-visual, já que para o surdo o desenvolvimento de sua linguagem e 
consequentemente do pensamento se dá a partir do campo visual. Dessa 
forma, encontra-se a grande dificuldade de expressar em sinais os 
conceitos filosóficos, pois como diz Silvio Gallo defendendo a definição
 de Deleuze e Guattari, na obra O que é filosofia? (1992), afirma: a tarefa da filosofia é a de “produzir conceitos” (2003, p. 2), e acrescenta:
Se a filosofia 
consiste na atividade de criar conceitos, que é isso então que ela cria?
 Podemos dizer que o conceito é uma forma eminentemente racional de 
equacionar um problema ou conjunto de problemas, exprimindo com isso uma
 visão coerente do vivido. Sendo assim, o conceito não é abstrato nem 
transcendente, mas imanente, uma vez que parte necessariamente de 
problemas experimentados, isto é, na medida em que não se cria conceito 
no vazio (GALLO, 2003, p. 3-4).
Nessa perspectiva, a proposta pedagógica
 de educação bilíngue para surdos propõe levar o conteúdo filosófico 
para o espaço de enunciação da LIBRAS, ou seja, para a janela imaginária
 frente ao corpo ou próxima ao corpo, onde são articulados os sinais 
dentro do raio de alcance das mãos, onde contém todos os pontos de 
articulação dos sinais. Assim, como nos diz Audrei Gesser, os surdos 
podem muito bem fazer uso de tais recursos já que eles, assim como os 
ouvintes, são capazes de expressar os mais variados conceitos abstratos:
Tal como os 
falantes de línguas orais, os falantes de línguas de sinais podem 
discutir filosofia, política, literatura, assuntos cotidianos etc. nessa
 língua, além de transitar por diversos gêneros discursivos, criar 
poesias, fazer apresentações acadêmicas, peça teatrais, contar e 
inventar histórias e piadas, por exemplo. (GESSER, 2011. p.23)
Aqui, com essa proposta, o objetivo não é
 apenas que o surdo venha a conhecer o conteúdo histórico da filosofia, 
mas também que a filosofia possa se tornar um instrumento crítico para a
 sua leitura visual da realidade, pois assim como a filosofia é para o 
ouvinte esse instrumento, poderá ser também para o surdo, desde que o 
método de ensinagem mostre não só o conteúdo, mas o valor para a vida, 
destacando, sobretudo o respeito ao outro em todos os sentidos, como diz
 o método Progressista Libertador de Paulo Freire.
Portanto, em uma relação de igual para 
igual, ou seja, horizontalmente, em que visa levar professores e alunos a
 atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da 
transformação social. Pois, para Paulo Freire, aprender é compartilhar 
conhecimentos e para aprender é preciso ver sentido para a vida prática,
 fazer parte do projeto de vida do indivíduo. Por isso, para se 
trabalhar a filosofia é necessário que haja um interesse por parte do 
aluno. Consequentemente, que ela o cative a uma reflexão que o permita e
 aqui de forma particular o sujeito surdo, procurar conhecer o sentido 
de sua própria experiência existencial humana. Para os surdos, com 
certeza, o visual é o cativante indispensável para a construção do seu 
conhecimento.
 
CONCLUSÃO
Como falamos, o conteúdo filosófico deve
 expressar o conteúdo da própria vida do indivíduo. Para o surdo, o 
conteúdo de sua vida passa pelo âmbito do espaço-visual de sua 
linguagem. Por isso, filosofia para surdos a partir da LIBRAS deve ser 
um campo que por direito do sujeito surdo deve ser explorado por 
pesquisas que busquem implementar esse ensino.
Atualmente, temos conhecimento de duas 
pesquisas que procuram trabalhar especificamente essa questão: PUC-MG e 
aqui na UECE.  Em 2008, a estudante de filosofia, Terezinha Cristina da 
Costa Rocha – PUC-MG e intérprete de LIBRAS, foi vencedora do premio 
Jovem Cientista por sua pesquisa inovadora que elaborou um dicionário de
 filosofia em LIBRAS com aproximadamente 200 palavras sinalizadas a 
partir da visão filosófica, como também, com o respaldo da estrutura da 
língua de sinais.
Na nossa realidade, no início do ano de 2011, começamos a pensar algo parecido com a criação do grupo de pesquisa: “Filosofia e língua de sinais”.
 Esse grupo tem por idealizador o professor da UECE, João Emiliano 
Fortaleza de Aquino. Nessa perspectiva, procuramos fazer um estudo da 
história e da cultura surda, como também da própria língua de sinais na 
tentativa de coletar recursos pedagógicos que possibilitem uma 
implementação do ensino de filosofia para surdos a partir da sua própria
 língua. Portanto, uma tentativa de construção do conhecimento crítico 
do sujeito surdo a partir do espaço de enunciação da LIBRAS. Assim, 
dando ao surdo a oportunidade de conhecer na sua própria linguagem 
espaço-visual o conteúdo crítico da filosofia, que, com certeza, poderá 
contribuir para a elaboração de um pensamento crítico da própria 
realidade visual.
 
REFERÊNCIAS
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GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.
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PAULO, Freire. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. Cortes, São Paulo, 2000. 
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SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.
STROBEL, Karin Lilian 
(Diretora-Presidente da FENEIS) e REZENDE, Patrícia Luiza Ferreira 
(Diretora de Políticas Educacionais da FENEIS) Reivindicação da Comunidade Surda Brasileira, Brasília, 19 de maio de 2011.
VIOTTI, Evani. Temática 2 - A língua para Ferdinand de Saussure. (USP).
FONTE: http://editora-arara-azul.com.br/
* O TEXTO ENCONTRA-SE EM SEU FORMATO ORIGINAL. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES SÃO DE RESPONSABILIDADE DO AUTOR.