Traços são formas de comportamento ou tendências para agir de determinadas maneiras; podem derivar de necessidades.
Ajustamento é uma qualidade geral de comportamento, aglomerado de tendências ou traços.
Valores são os objetivos que alguém procura atingir, para satisfazer uma necessidade.
É muito difícil demonstrar que traços de personalidade
presumidos servem para diferençar grupos de pessoas e prever
comportamentos em diferentes ocupações, embora haja alguma evidência de
que os traços de personalidade têm influência no comportamento
ocupacional e afetam a escolha da ocupação e o êxito.
Muitas vezes há superposição de ocupações com traços semelhantes.
Possível conclusão de que há lugar para
personalidades muito diferentes em qualquer ocupação, e de que há
pessoas com dado conjunto de traços de personalidade que encontram vazão
para suas tendências de comportamento e estilo pessoal em muitas
ocupações.
Testes de ajustamento e inventários não
servem para diferençar um grupo ocupacional de outro. Isso por causa da
complexidade dos determinantes da escolha ocupacional.
A preocupação em estudar o comportamento humano e principalmente as diferenças e características da personalidade têm registro desde de 2200 a.C. na China (Wainer, 2000).
Importantes tentativas de descrever e compreender o ser humanos através de testes fisiológicos, testes psicológicos e testes de personalidade, foram realizados por diferentes pesquisadores com diferentes populações em diferentes partes do mundo ao longo dos tempos.
Um estudo experimental dos traços de personalidade, que seria a base dos futuros estudos na psicologia da personalidade realizados por Allport (1961) em uma universidade.
Nesse estudo sustentava que cada pessoa tem um certo número de traços específicos que constituem e predominam em sua personalidade, o que ele denominou traços centrais. Já os traços que ocasionalmente predominam sobre outros são chamados traços cardinais.
Para Allport tanto os traços centrais como os cardinais surgem de
comportamentos e interações específicas de cada criança, e com seu
desenvolvimento e interação no mundo, alguns traços se tornam
funcionalmente autônomos, constituindo a personalidade do indivíduo
adulto.
Um outro autor importante foi Eysenck que contribuiu de forma
significativa para o avanço das teorias cientificas da personalidade.
Eysenck desenvolveu métodos de avaliação da personalidade utilizando a
análise fatorial e afirmava que a personalidade é composta de traços ou
fatores produzidos a partir da análise fatorial, entretanto foi crítico
em relação à subjetividade em sua técnica.
Eysenck (1947) propôs duas as dimensões primárias da personalidade e,
depois nos anos 70 sugeriu uma terceira dimensão. Essas são:
- Extroversão (referindo as experiências emocionais positivas e sociais)
- Neuroticismo (referindo as experiências emocionais negativas).
- Psicotismo (referindo-se ao controle dos impulsos emocionais)
Dentre as escalas psicométricas de avaliação da personalidade
baseadas no modelo de Eysenck temos: Maudsley Medical Questionnaire,
Eysenck Personality Inventory (EPI), Eysenck Personality Questionnaire
(EPQ) Sensation Seeking Scale (desenvolvida em colaboração com Marvin
Zuckerman). The Eysenck Personality Profiler (EPP).
Uma outra teoria muito conhecida e utilizada em todo o mundo é a teoria dos Cinco Grandes Fatores ou “Big Five”.
O modelo do Big Five começou a ser estruturado em 1930, quando McDougall sugeriu analisar a personalidade a partir de cinco fatores independentes que, na época, foram denominados intelecto, caráter, temperamento, disposição, e humor.
Os estudos anteriores de Allport, Eysenck e outros colaboradores
resultaram na descrição dos cinco grandes fatores da personalidade:
Neuroticismo, Extroversão, Franqueza, Afabilidade e Consciência.
FONTE: http://www.psicologiananet.com.br
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