sexta-feira, 25 de maio de 2012

CRIANÇAS DDA OU TDAH



O Transtorno de Déficit de Atenção TDA ou DDA ocorre em uma parcela considerada da população infantil e pode ser diagnosticado precocemente, como forma de obter tratamento antecipado e consequentemente com menor risco ou debito nas crianças.

O TDAH ou DDAH ocorre com a presença da hiperatividade, pois quase sempre crianças que apresentam déficit de atenção também apresentam hiperatividade, uma vez que não conseguem se concentrar em atividades, nunca terminando uma atividade e já em seguida se envolvendo em mais do que uma ação.

As crianças com TDAH são identificadas como desobedientes, mal educadas, preguiçosas e inconvenientes. Apresentam-se com dificuldades para seguir normas e regras, problemas de conduta e agressividade, baixo rendimento escolar ou problemas de aprendizagem, dificuldades em se relacionar com as pessoas e, geralmente, baixa auto-estima (Benczik, 2000).

Os sintomas surgem cedo na vida da criança, mas só vão se tornar mais pronunciados durante o processo de aprendizagem na escola, pois aí é exigido dela que permaneça sentada e com a atenção focada em algo (Benczik, 2000).

A ocorrência destes sintomas isoladamente não caracteriza o transtorno. Deve-se observar também se houve um evento desencadeador (por exemplo o divórcio dos pais) e por quanto tempo os sintomas permaneceram (Rohde e cols., 2000).

De acordo com o DSM-IV (APA, 1994), a pessoa deve apresentar seis (ou mais) dos seguintes sintomas de desatenção persistentes por no mínimo seis meses, em grau que compromete a adaptação e é incompatível com o nível de desenvolvimento:
  • freqüentemente não presta muita atenção nos detalhes ou comete erros por descuido nos deveres escolares, no trabalho ou em outras atividades;
  • freqüentemente mostra dificuldade em manter a atenção em tarefas ou jogos;
  • freqüentemente parece não escutar o que lhe falam;
  • freqüentemente não obedece às instruções passo a passo e não completa deveres, ou tarefas no trabalho (sem ser devido a comportamento de oposição ou por dificuldade de entender as instruções);
  • freqüentemente tem dificuldade em ser organizado em trabalhos ou outras atividades;
  • freqüentemente evita, se incomoda ou se mostra relutante em envolver-se em tarefas que exigem um esforço mental prolongado (tais como deveres escolares ou trabalhos de casa);
  • freqüentemente perde objetos necessários para suas atividades, por exemplo, deveres, lápis, livros ou outros utensílios;
  • com freqüência se distrai facilmente devido a estímulos externos;
  • esquece-se freqüentemente de suas atividades diárias.
Deve apresentar seis ou mais dos seguintes sintomas persistentes por no mínimo seis meses, em grau que compromete a adaptação e é incompatível com o nível de desenvolvimento:
Hiperatividade:
  • freqüentemente está mexendo com as mãos ou os pés ou se revira na cadeira;
  • freqüentemente se levanta da cadeira em situações nas quais o esperado é que ficasse sentado;
  • freqüentemente corre ou sobe em locais inadequados (em adolescentes ou adultos, pode se limitar a uma sensação subjetiva de inquietação);
    • freqüentemente tem dificuldade em brincar ou praticar qualquer atividade de lazer sossegadamente;
    • freqüentemente está muito ocupado ou freqüentemente age como se estivesse “elétrico”;
    • freqüentemente fala em excesso.
Impulsividade:
  • com freqüência responde precipitadamente antes de ouvir a pergunta toda;
  • freqüentemente tem dificuldade em esperar sua vez;
  • freqüentemente interrompe ou se intromete na fala dos outros (por exemplo, invade conversa ou jogos de outros).
Os critérios gerais para o diagnóstico são:
  1. Presença de seis (ou mais) dos sintomas de desatenção e/ou seis (ou mais) de hiperatividade-impulsividade, por pelo menos seis meses, em grau mal-adaptativo e inconsistente com o nível de desenvolvimento.
  2. Alguns sintomas de hiperatividade-impulsividade ou desatenção que causam prejuízo estavam presentes antes dos 7 anos de idade.
  3. Algum prejuízo causado pelos sintomas está presente em dois ou mais contextos (escola, casa, trabalho).
  4. Deve haver clara evidência de prejuízo clinicamente significativo.
  5. Os sintomas não ocorrem exclusivamente durante o curso de outros transtornos mentais.


FONTE: http://www.psicologiananet.com.br/



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