sábado, 18 de junho de 2011

A DIFERENÇA NÃO IMPEDE A COMPETÊNCIA

 



BASEADO NO TEXTO: "A INTEGRAÇÃO DO SURDO NA ESCOLA", DE AUTORIA DE MARIA ANGÉLICA FISCHER RUSCHEL: http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/artigos/artigo-001.htm.
MINHAS SINCERAS DESCULPAS À Mª ANGÉLICA, QUE DESCOBRIU ATRAVÉS DE MEU BLOG, QUE SEU TEXTO HAVIA SIDO "ADAPTADO".




POR: Luana Curi Paixão


Depois de sancionada a lei 10.436 em 24 de abril de 2002, onde oficializou a LIBRAS (linguagem brasileira de sinais) no Brasil tem se ouvido muito sobre a deficiência auditiva, sobre o surdo e sua inclusão na educação.

Embora muito lentamente a LIBRAS está começando a ser conhecida por todo Brasil e junto com ela começa-se a ouvir sobre o sujeito surdo, sua linguagem e sua cultura.A comunidade surda viveu afastada, melhor dizendo excluída da sociedade ouvinte por preconceito, muitas vezes pela falta de conhecimento.

Quando falamos de relacionamentos do surdo na sociedade, vemos que há uma tentativa de superar está visão, trazendo a questão do respeito ás diferenças. Nem todos somos iguais. As diferenças existem e precisam ser respeitadas.

Quando a causa é a surdez, a comunicação fica prejudicada, já que a audição e a fala são os canais por onde a sociedade passa as suas informações. E, a realidade mostra que a diferença causada pela surdez acaba levando a marginalização social.

Para podermos respeitar estas diferenças precisamos conhecê-las em sua totalidade, e para isso é necessário entender em primeiro lugar como é está linguagem LIBRAS e como funciona.

LIBRAS, ou Língua Brasileira de Sinais é a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade. Como língua, esta é composta de todos os componentes pertinentes às línguas orais, como gramática semântica, pragmática sintaxe e outros elementos, preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerada instrumental lingüístico de poder e força. Possui todos os elementos classificatórios identificáveis de uma língua e demanda de prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua. Foi na década de 60 que as línguas de sinais foram estudadas e analisadas, passando então a ocupar um status de língua. É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela lingüística. Pesquisas com filhos surdos de pais surdos estabelecem que a aquisição precoce da Língua de Sinais dentro do lar é um benefício e que esta aquisição contribui para o aprendizado da língua oral como segunda língua para os surdos.

Os estudos em indivíduos surdos demonstram que a Língua de Sinais apresenta uma organização neural semelhante à língua oral, ou seja, que esta se organiza no cérebro da mesma maneira que as línguas faladas. A Língua de Sinais apresenta, por ser uma língua, um período crítico precoce para sua aquisição, considerando-se que a forma de comunicação natural é aquela para o qual o sujeito está mais bem preparado, levando-se em conta a noção de conforto estabelecido diante de qualquer tipo de aquisição na tenra idade.

A História da Educação de Surdos: No século XVII surge a língua de sinais e a sua utilização no processo de ensino. O abade L'Epée foi um dos grandes responsáveis por esse avanço. Ele reuniu surdos dos arredores de Paris e criou a primeira escola pública para surdos e também a precursora no uso da língua de sinais.

Por ter resultado positivo, essa metodologia inaugurada na França se espalhou por toda a Europa e depois pelo mundo. Entretanto, o desenvolvimento durou pouco. Essa modalidade de ensino foi abafada pela força da Medicina e da Filosofia, que não acreditavam na capacidade da pessoa surda.

A partir do Congresso de Milão em 1880 adotou-se o oralismo, método que considera a voz como o único meio de comunicação e de educação para os surdos. Desde então, foram excluídas todas as possibilidades de uso das línguas de sinais na educação dos surdos. Atualmente, os surdos educados por esse método falam dos horrores e das perseguições que sofreram ao usarem a língua de sinais. Em 1960, com o fracasso do oralismo criou-se a metodologia da comunicação total, que durou muito pouco por ter sua concepção bem parecida com a primeira. Hoje o método de educação mais utilizado é o bilingüismo.

No Brasil também existiu e ainda existe certo preconceito com os surdos que fazem sinais o ouvinte ainda se sente mais à vontade com o surdo que fala. A oficialização da LIBRAS trouxe a língua de sinais um estatus de linguagem realmente valorizando sua atuação na comunicação dos surdos e no seu relacionamento com a sociedade ouvinte. Ela começa aos poucos a ser respeitado gerando um interesse maior dos ouvintes e dos próprios deficientes auditivos em aprendê-la e divulga-la.

"Devemos ser pacientes e esperar por métodos novos e por ocasiões para a pesquisa. Devemos estar prontos, também, para abandonar um caminho que tenhamos seguido durante certo tempo, se ele nos parecer estar caminhando para um fio incerto”.
Sigmund Freud (1948) Beyond The Pleasure Principlie (Além do Princípio do Prazer)


Extraído do livro “Audição em Crianças”.

* O TEXTO ENCONTRA-SE NO FORMATO ENCONTRADO NA INTERNET. ERROS GRAMATICAIS E DISTORÇÕES NÃO SÃO DE MINHA RESPONSABILIDADE.

11 comentários:

  1. que plágio hein, poderias ter me citado em vários trechos que pegaste do meu artigo, até a citação?

    que coisa hein
    http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/artigos/artigo-001.htm

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    1. opaaaaaaaaaaa!!!
      Mª Angélica F. Ruschel,
      peço desculpas pelo equívoco e fico feliz em saber q o texto está plagiado para poder corrigir meu erro.
      Eu apenas o encontrei na internet e achei interessante divulgar
      infelizmente, ao encontrar o artigo, apenas li e copiei na íntegra, citando a pessoa q se dizia autora.
      De toda forma, estarei corrigindo e colocando a autoria original
      obrigada pela informação e mais uma vez desculpa
      abraços

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  2. Desculpa Lília, agora entendi o que vc fez, tudo bem!

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    1. td bem, Ma Angélica
      todos estamos suscetíveis ao erro
      só não havia entendido seu "ataque" qdo na verdade, fiz questão de esclarecer pessoalmente o mal entendido qto ao texto
      de toda forma, continuo aguardando seu texto original, caso vc queira q eu divulgue aqui
      abraços

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  3. Apenas gostaria que retificasse, esse texto "A DIFERENÇA NÃO IMPEDE A COMPETÊNCIA" não é de minha autoria, como vc colocou no comentário. Apenas vi alguns parágrafos semelhantes ao meu, onde eu não fui citada.Obrigada

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    1. CORREÇÃO FEITA!!!
      ESTAREI APROVEITANDO PARA DIVULGAR SEU TEXTO ORIGINAL QUE É MUITO BOM!!!!
      PARABÉNS!!!
      CASO NÃO QUEIRA QUE EU O UTILIZE AQUI, SÓ FALAR QUE APAGO
      ABRAÇOS!

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  4. Oi Lília, sim foi atitude precipitada e peço desculpas. Se quiser meu texto podes copiar do site http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/artigos/artigo-001.htm . Sem problemas. Aproveito para parabenizá-la pelo teu trabalho em prol da educação especial, especialmente da comunidade surda.

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    1. fica tranquila
      entendi totalmente sua chateação
      :)
      obrigada por autorizar a divulgação do seu texto original e tb por suas palavras!
      precisando "trocar figurinhas" estamos aí!!!
      abraços

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  5. Obrigada, esse texto foi feito de coração...coração de mãe de uma garota linda que é surda profunda bilateral. beijo

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    1. MAIS DO QUE NUNCA FICO FELIZ DE PODER DIVULGAR SEU TEXTO
      E JÁ O FIZ!
      JÁ ESTÁ NO BLOG COM O TÍTULO DO SEU ARTIGO!!!
      :)
      MEU MARIDO TB É SURDO BILATERAL PROFUNDO E SÓ QUEM SENTE NA VEIA SABE O QUE É A REALIDADE DELES
      TEMOS MESMO Q DIVULGAR E CONSCIENTIZAR AS PESSOAS SOBRE A DURA REALIDADE DOS DEFICIENTES COMO UM TODO!!!
      BJS

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  6. Boa tarde Maria Ângela e Lília, li os comentários a respeito do texto, como escrevi já este texto tem um bom tempo portanto, não me lembro exatamente o que foi e o que não foi retirado do seu artigo. Maria Ângela, peço desculpas se não lhe dei os créditos devidos nos trechos que saíram do seu texto, não foi intencional. Tentei acessar seu link para verificar mas não consegui só dá erro. Trabalho com atendimento psicológico e atendo surdos em libras, sei do potencial deles e das dificuldades que passam. Estou como vocês na luta para que a inclusão aconteça de forma justa. A expressão a diferença não impede a competência é devidamente registrada no cartório de minha cidade, mas não importo que as pessoas o usem, principalmente pelo fato de que as pessoas que usam estão pela mesma causa. Mas respeito e reitero as minhas desculpas a você. Por favor se for possível me mande o link para que eu possa fazer as verificações. Um abraço para vocês e parabéns pela luta! Luana Curi

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